Fazendo parte da barreira

   No jogo entre a extinta Alemanha Oriental e o Brasil durante a Copa do Mundode 1970, o árbitro marcou falta fora da área a favor do Brasil. Os jogadoresbrasileiros ganharam um pênalti. Os adversários formaram a barreira e Rivelino chutou a bola justamente na barreira onde estava seu companheiro e no momento da bola chegar, o jogador brasileiro que estava nela, se abaixou e deixou passar a bola. O goleiro alemão, Croy, nem sequer teve tempo de olhar onde a bola entrou. Certa ocasião quando Jesus ensinava aproximadamente 5 mil homens, sem contar mulheres e crianças, aproximou-se a hora de comer. É claro que não havia comida para tantos, mas Jesus estava ali e tinha poder para fazer
qualquer coisa. Alguém então disse: “Aqui tem um menino que tem cinco pães e dois peixinhos, mas o que é isto para tantos?” Jesus disse: “Trazei o menino e os pães.” Como? De que servem cinco pães para tanta gente? Somos tão incrédulos! Não percebemos que cinco pães nas mãos de Jesus, são mais pães do que milhares deles em nossas mãos. Jesus tomou os pães, os abençoou, e quando Deus abençoa algo, já não é como antes. Aqueles cinco pães se transformaram em milhares de quilos de pão fresco para que todos pudessem comer e ficar satisfeitos. Este foi um milagre surpreendente efetuado pelo poder de Deus sobre os cinco pães e dois peixes, trazidos por um menino a Jesus. Talvez você pense que seu talento, seu trabalho não têm importância, mas sem os seus pães, Deus não teria feito grandes milagres. Diante dele, tudo o que fazemos tem valor, todo nosso trabalho é imprescindível e para Ele todos e cada um de nós, Seus filhos, somos especiais. Ninguém pode sentir-se desprezado ou sem importância, ainda que faça parte somente da barreira, ou só entregue cinco pães e dois peixinhos.O menino de nossa história de hoje cumpriu duas condições: estava no lugar que Deus queria e soube obedecer ao Seu chamado. É tudo o que Deus pede de você e do seu trabalho. Se fizer assim, sua vida não será desperdiçada e você se tornará imprescindível.

Por: Jaime Fernandez Garrido