terça-feira, 29 de maio de 2012

Abençoados e abençoadores.

Leitura Gn 12.1-9
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/12
 
 
Quando Deus instruiu Abrão a deixar sua terra, Ele fez uma das mais belas promessas que um ser humano jamais ouviu. Deus prometeu fazer de Abrão uma grande nação, e abençoá-lo para que pudesse se tornar bênção para todos os povos. A nação era o povo de Israel, e a promessa foi cumprida com a vinda de Cristo. Por causa disso, todas as pessoas do mundo inteiro são convidadas a desfrutar da salvação do Deus verdadeiro. A promessa feita a Abraão, de que ele seria abençoado para abençoar, vai sendo transmitida a todas as gerações, e encontra sua plenitude em Cristo Jesus, e por meio do seu povo, a igreja. Deus nos tem abençoado, permitindo-nos conviver com pessoas que possuem dons e recursos ilimitados. Em muitos lugares, Ele abençoa outros com a liberdade de adorá-lo. Além disso, podemos, hoje, usar a boa tecnologia para pregar o evangelho. Deus nos concede o privilégio de compartilhar as boas novas de Jesus Cristo ao mundo. Ele nos concede, também, a oportunidade de trabalhar com outros cristãos, em diferentes ministérios,conviver com pessoas maravilhosas com quem podemos compartilhar nossas lutas e vitórias, e ministrar a misericórdia nos lugares mais remotos do planeta. E tudo isso começou porque Abrão foi obediente.


Devemos pensar assim, primeiro recebo e sou abençoado, depois reparto e abençôo. Essa é a lógica do Evangelho.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Humildade e Obediência


Leitura Bíblica
Gálatas 5:24-25

Versículo chave
“…humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2:8b)

O fato de termos recebido a Cristo em nossas vidas nos garantiu bênçãos grandiosas: somos fortes o bastante para suportar a maior parte dos nossos problemas, até mesmo para resistir às tentações do mundo e lutar pelas nossas conquistas pessoais. Participamos do Espírito Santo, que é a própria vida de Deus em nós e isso é simplesmente maravilhoso!
Mas há algo que hoje Deus espera de nós: humildade e obediência! E isto se consegue morrendo, como fez Jesus.
Em Gálatas 5 aprendemos o que significa morrer para a carne. É não obedecer aos desejos da natureza humana, mas permitir que o Espírito de Deus nos dirija, o que também significa obedecê-lo.
“Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.” (Gálatas 5:24)
Precisamos entender que não nos basta crucificar os vícios, a infidelidade ou as feitiçarias, mas também as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta etc. O que Cristo espera quando olha para nós são os frutos, e estes frutos só podem ser os que provêm do Espírito que recebemos dele!
“Que o Espírito de Deus, que nos deu vida, controle também a nossa vida” (Gálatas 5:25)
A vida devidamente dirigida pelo Espírito Santo é humilde. E aquele que é humilde recebe o que Deus tem prometido (Mateus 5:5), é guiado sempre pelo caminho certo e aprende a vontade de Deus (Salmo 25:8), é erguido pelo próprio Deus (Salmo 147:6), e colocado em altas posições (Lucas 1:52).
Saiba que o Espírito Santo deseja controlar todo o seu dia de hoje. Que tal? Você o permitirá fazê-lo?

terça-feira, 22 de maio de 2012

Como temos nos comportado diante das exigências Divinas?

Respondam por si mesmos. Alguns não têm prestado a mínima atenção a essas reivindicações (exigências) - de fato, eles as têm negado, e têm realmente dito: "Quem é o Senhor para que eu tenha que obedecer à Sua voz?". Existiria algum leitor assim? Peço a Deus que mude seu coração, pois o mosquito pode muito melhor lutar com a chama que já queimou suas asas do que você lutar com seu Criador. Tão certo quanto você vive, Deus lhe vencerá, e fará com que você admita Sua supremacia. Se não Lhe obedecer, Ele o quebrará em mil pedaços como um vaso de oleiro.

Um número muito maior de pessoas, no entanto, ignora a reivindicação de Deus ao invés de opor-se a ela. Elas já têm vivido neste mundo talvez até a meia-idade e nunca sequer pensaram em Deus, apesar de Deus tê-las feito e tê-las mantido vivas. E assim mesmo que muitos devedores têm feito com suas dívidas. Eles sentem-se despreocupados porque ninguém os tem importunado sobre essas coisas; todavia, certamente é uma honestidade duvidosa que descansa em paz simplesmente porque o credor não está exigindo pagamento da dívida. Um homem realmente honesto não fica satisfeito até que tenha cumprido com suas obrigações, e todo espírito nobre ficará insatisfeito consigo mesmo porque não pagou sua dívida a Deus. E se o Senhor não tem usado severidades, não tem mandado nenhum emissário de doença ou de perda, será que não perguntaremos ainda mais ardentemente: "O que haverei de dar ao Senhor"? Roubaremos a Deus porque Ele é misericordioso? Faremos de Sua bondade uma razão para negligenciá--10? Poderia ser certo nunca retribuirmos ao Altíssimo algo de acordo com todos os benefícios que recebemos?

Há multidões que, na teoria, reconhecem todas as reivindicações de Deus, mas que, na prática, as negam, ou esquivam-se delas através de uma religiosidade meramente externa. Não querem ser honestas, porém vão à igreja; não querem ser purificadas do pecado, mas querem ser batizadas; o viver uma vida piedosa não lhes interessa, mas querem participar da Ceia do Senhor; não querem crer em Jesus, e não querem se entregar ao amor de Deus, mas não se opõem nenhum pouco a juntar-se a uma procissão ou a fazer uma romaria - assim dando a Deus dobrões de latão em vez de dobrões de ouro, aparências externas ao invés de verdadeira obediência. O homem recusa-se a dar ao seu Criador o amor de seu coração e a fé de seu espírito, e enquanto ele fizer isso, todas as suas ofertas serão vãs.

Com tristeza devemos todos confessar que quando temos tentado honrar a Deus, e temos conseguido isso até certo ponto pela Sua graça, ainda não chegamos a ser perfeitos; devemos muitas vezes admitir que a pressão do corpo que está perto, e das coisas visíveis e tangíveis, têm exercido mais influência sobre nós do que a força das coisas invisíveis, as quais são eternas. Temos nos rendido ao nosso ego demasia­damente, e temos roubado ao Senhor. O que faremos nesse caso? Ora, temos que louvar ao nosso eterno Deus e Pai, porque Ele tem providenciado um sacrifício satisfatório para todas as nossas fraquezas, e porque há Um, compartilhante da nossa natureza, o qual fica na brecha em nosso favor, por quem podemos ser aceitos, apesar de todas as nossas fraquezas e ofensas. Vamos a Deus através de Cristo Jesus. Ele nos exorta a crer em Jesus, e assegura-nos de que seremos perdoados e salvos naquele instante em que crermos. As exigências de Deus são cumpridas na vida e na morte de Seu Filho unigênito: a fé nos mostra que essas exigências foram cumpridas a nosso favor, e que somos livres.

Irmãos, temos crido, e continuaremos a acreditar, que Jesus morreu por nós, e eis a nossa alegria, que fomos libertados da ira de Deus, ainda que não tenhamos atingido Seus merecimentos. E o que segue agora? Sinto sobre isso que agora existem mais vínculos do que nunca para prender-me ao serviço de Deus; Ele tem me perdoado por causa do Seu nome, e tem me lavado no sangue do Seu próprio Filho, e sou Seu por vínculos mais fortes do que nunca. Não há obrigação mais convincente do que aquela que existe por causa da graça e do amor sacrificial. O pecado perdoado não dá justificativa para cometer futuros pecados, ao contrário, é razão para futura piedade em cada coração que sente o poder do perdão. Os santos de Deus, com o pecado apagado não quererão pecar mais; sendo Seus escolhidos, escolherão servir-Lhe; sendo Seus filhos adotivos, alegrar-se-ão em fazer a vontade do Pai; e, de agora para todo o sempre, serão do Senhor.
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As Exigências Divinas. C. H. Spurgeon. Cap. 15

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tudo pode ser um teste


"Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito" Lucas 16:10

Existe a possibilidade de que sua fé, sua integridade e/ou sua fidelidade esteja sendo testada neste momento? Eu diria que sim. Eu diria que nós somos testados todos os dias, talvez até mais vezes do que imaginamos.  
Nossa honestidade pode ser testada pelo troco avantajado que recebemos após comprar um simples pão, por aquela cola que seus amigos passaram durante aquela prova que você não havia estudado, ou por aquela adiministração desonesta de uma empresa. Nossa fé pode ser testada perante aquele problema que você não tem como resolver sozinho. Tudo pode ser um teste. Neste sentido, podemos dizer que somos testados diversas vezes durante o dia. Nosso coração é inclinado, a todo momento, para pecar. 
As provações (testes) podem ser grandes como as de Abraão (citada no desafio da semana), ou podem ser pequenas, quase imperceptíveis. Tão pequenas que você nem se dá conta de que tenha falhado, tão pequenas que você deve ter pensado que estava tudo bem em fazer certa "coisinha", pois não faria a diferença. É o "jeitinho brasileiro" tomando a forma do pecado. Algumas pessoas não acham mal em dar "um jeitinho ali". O problema maior é achar que existem "errinhos" ou "pecadinhos" concebíveis, que está tudo bem em fazer certas coisas de vez em quando.
As palavras de Jesus vêm como um aviso e reaprendizagem a todos os reprovados nos testes do dia-a-dia: "Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito" (Lucas 16:10) Quem é fiel "de vez em quanto" não é fiel de jeito nenhum, quem é infiel "algumas vezes" é simplesmente infiel. Muitas vezes, nossa situação é forçada, e algumas vezes até oferecida, a usar o recurso do "jeitinho", isto é, contar uma "mentirinha", manipular uma situação, mas devemos ficar atentos para não se deixar levar pela desonestidade, coisas que levam a nossa integridade, ou qualquer coisa que venha contra as palavras de Deus. Se falhamos em coisas pequenas, é sinal de que não estamos prontos para receber de Deus a responsabilidade para cuidar de coisas grandes.
Para tanto, devemos vigiar e cuidar para que não caiamos, devemos ficar de prontidão para qualquer ordem de Deus, para não falharmos em ser santo perante qualquer situação. Nossa santidade deve ser mantida, pois tudo pode ser um teste.  

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mãe no século XXI: A mulher descrita em Provérbios 31.


É inexplicável o amor que brota no coração de uma mulher, no momento em que descobre que esta grávida. Como amar assim, tão apaixonadamente, um ser que ainda não conhecemos e nem sequer sabemos se é menino ou menina? Parece que esta é só a primeira de muitas outras perguntas que virão e talvez ficarão pra sempre sem resposta.
Depois vêm outros tantos desafios. Cada fase traz os seus e, às vezes, acumulativos. Como segurar alguém tão frágil e pequeno? Como trocar as fraldas? O que fazer com as terríveis cólicas? Como entender o prazer de acordar de madrugada, apesar de estar quase desmaiando de sono? Como fazer a criança comer inhame, beterraba e até abobrinha? Como ensiná-la que os colegas da escola fazem algumas brincadeiras chatas, mas que no fundo eles gostam dela.
Ah, ser mãe. Quantos desafios, principalmente nos dias de hoje. À medida que os filhos crescem vamos ficando com saudades destas primeiras perguntas. Essas questões não deixam de ser desafiadoras, mas existem outras ainda maiores.

A mulher de hoje, que tem que cuidar da casa, do marido, trabalhar fora, exercer um ministério na sua comunidade, ajudar o próximo, dar atenção para os pais, parentes e, ainda, para a sogra. Muitas vezes sem o marido, ela tem que trabalhar dobrado para pagar as contas – quer oferecer o melhor para os filhos, e ainda se culpa por não ter com eles, o tempo que gostaria.
E ai?  Como manter o equilíbrio emocional diante de tantas tarefas, cobranças e necessidades? Como ajudá-los na difícil época do vestibular, na escolha da profissão, quando começa o namoro e até a chegada do casamento? Como mantê-los longe das atrações do “mundo”, do pecado? Como ser para eles, exemplo de mulher íntegra, honesta, sincera, amiga, compreensiva, presente? Como inspirá-los a querer andar pelo caminho da verdade, mantendo um pulso firme, corrigindo seus erros, sem perder a sensibilidade e ainda atraí-los à presença de Deus?
Tenho certeza que estes são nossos principais desafios e como você, eu também me preocupo e tento ser várias para dar conta. Mas para todas essas perguntas, tenho encontrado respostas no exemplo que minha mãe me deu ao longo desses anos e principalmente, na palavra de Deus.
Vejo como Deus é tão maravilhoso e eterno. Na Sua eternidade, Ele já sabia, já via como seriam as mulheres do século XXI e já deixou uma descrição dessa mulher em Provérbios 31:10-31. Aquela mulher desempenhava muitas funções e não tinha computadores, máquinas disto e daquilo, telefones, enfim nenhuma tecnologia a seu favor. Mas ela tinha o que em todo o tempo sempre esteve disponível a todas nós, e que é a fonte, a causa, a raiz, o motivo, a razão dela e de nós podermos ser e fazer tudo isso: o temor do Senhor.

O versículo 31 nos diz que a beleza e a formosura são enganosas, mas essa mulher, que teme ao Senhor, sim, ela será louvada. “Seus filhos levantam-se e a chamam feliz, bem aventurada” (v.28). Apesar de todos os desafios que temos e dos que ainda virão, de toda correria, esforço dobrado e vigilância redobrada, o privilégio, o prazer e a alegria de ser mãe, são indescritíveis, incomparáveis e inimagináveis!

Releia hoje este trecho bíblico e faça uma auto-análise de onde podemos estar pedindo auxílio do Pai para nos tornarmos cada vez mais semelhantes à mãe e esposa que Ele espera que sejamos.

Fonte: Igreja Batista da Lagoinha.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Honrar

Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de uma atitude interior de estima e respeito pela posição que ocupam.
 
A palavra grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar respeito não apenas pelo mérito, mas pela posição. Por exemplo, algumas pessoas podem não concordar com as decisões de seu presidente, mas ainda devem respeitar sua posição como líder de seu país. Semelhantemente, filhos de todas as idades devem honrar seus pais, quer seus pais mereçam ou não.
Deus nos exorta a honrar nosso pai e mãe. Ele tanto valoriza honrar aos pais que incluiu esse princípio nos 10 mandamentos (Êxodo 20:12) e novamente no Novo Testamento: Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Efésios 6:1-3).
Durante a época do Velho Testamento, falar mal contra os pais ou rebelar-se contra as suas instruções resultava em punição capital (Êxodo 21:15-17; Mateus 15:14)! Enquanto aqueles que honram seus pais são abençoados (Jeremias 35:18-19), uma característica daqueles com uma mente corrompida e daqueles que não agradam a Deus nos últimos dias é desobediência aos pais (Romanos 1:30; 2 Timóteo 3:2).
Honrar trás consigo a idéia de dar glória a alguém. 1 Coríntios 10:31 nos diz que qualquer coisa que façamos deve ser feito para a glória de Deus. Devemos procurar honrar nossos pais da mesma forma que Cristãos tentam trazer glória a Deus – em nossos pensamentos, palavras e ações.
O comando de honrar aos pais é o único comando com uma promessa: …para que te vá bem (Efésios 6:3). Honra gera honra. Deus não vai honrar aqueles que não obedecem Seu comando de honrar seus pais. Se desejamos agradar a Deus e ser abençoado, devemos honrar nossos pais. Honrar não é fácil, não é sempre divertido, e com certeza não é possível apenas com nossas próprias forças. No entanto, honra é um caminho certo ao nosso propósito de vida: glorificar a Deus. Vós, filhos, obedecei em tudo a {vossos} pais, porque isto é agradável ao Senhor (Colossenses 3:20).

sábado, 12 de maio de 2012

A segurança só vem do Senhor!


E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
Eclesiastes 2.11

Salomão resume todos os seus esforços em uma frase: “e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito”, ou como em outras versões do texto bíblico: “e eis que tudo era vaidade, correr atrás do vento” (ARA).
Particularmente, acho muito sábia a comparação que Salomão faz entre seus feitos (que não foram poucos) e correr atrás do vento, você pode imaginar como seria correr atrás do ventou, você já tentou correr?
É impossível, você pode passar o resto de sua vida o perseguindo e nunca conseguirá alcançá-lo!
Muitos de nós passamos todos os nossos anos correndo atrás de realizações para a NOSSA vida, buscando pelos nossos próprios esforços uma segurança. E como Salomão, é claro que você poderá conseguir ter grandes conquistas, você ter sucesso em determinadas coisas na sua vida e ter boas realizações, mas esses sentimentos que vêm acompanhados com as realizações são temporários. A segurança e a realização pessoal última não são encontradas assim, vai muito além de tudo isso, você só encontrará no amor de Deus. A resolução da sua vida, o propósito verdadeiro, a relação entre seus dons e suas responsabilidades só fazem sentido em Deus.
Somos egoístas por natureza, na maioria das vezes nós somos o nosso próprio ídolo. Pare e repense sobre tudo aquilo que você considera valioso em sua vida, com o que você anda gastando suas energias, gastando seu tempo e dinheiro.
Será que um dia você olhará para trás e dirá que estas coisas também eram como correr atrás do vento?

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ídolo ou ferramenta?


Leitura Bíblica:
Ezequiel 14:1-9

Versículo chave:
"Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;" 
Colossenses 3:5

Certa noite, um pastor americano jantava com um alto executivo que frequentava sua Igreja, quando fez a pergunta: “Como você conseguiu crescer no meio de tanta riqueza sem ser consumido pelo materialismo?” O homem respondeu: “Meus pais nos ensinaram que tudo que existe em nossa casa pode ser usado como um ídolo ou uma ferramenta”. 
Idolatria não é apenas o culto e adoração as imagens pagãs, qualquer coisa que colocamos acima ou no lugar de Deus, torna-se um ídolo. Muitas vezes perdemos a felicidade e deixamos de ser uma bênção nas mãos de Deus porque enveredamos pelo caminho da vaidade e do orgulho. Pecamos por colocar confiança demais na segurança de um emprego, por gastar horas com alguma coisa que nos tira o tempo que poderíamos ter com Deus, por apego a coisas materiais, por ter mais amor por alguém ou a uma determinada coisa, ou amar mais a nós mesmos do que a Deus.
Quando temos tudo, tendemos a nos vangloriar disso e, muitas vezes, insatisfeitos, procuramos ter mais e mais para que todos saibam que somos pessoas de grande sucesso e poder. É a velha história de não estarmos nunca satisfeitos com o que temos.
Por outro lado, sabemos que as coisas materiais não serão jamais o caminho para a nossa satisfação. Pessoas perderam a razão e a vida na busca de novos bens e, ao conquistá-los, passavam a querer outros mais. O materialismo traz insegurança, tristeza, frustrações e, quase sempre, depressão. O homem que pensa apenas em ter, jamais alcançará o seu objetivo.
Quando compreendemos que os valores materiais, e até mesmo pessoas, não devem ser idolatrados e que podem servir, sim, como instrumentos para o bem-estar de muitos, então aprendemos a agradecer a Deus por todos eles. Neste momento, eles deixam de ser objetos de idolatria e passamos a pedir a Ele que nos oriente para que sejam usados para a glória de Seu nome. O que poderia ser um ídolo ou um objeto de vanglória passará a ser uma ferramenta de bênção para a nossa vida e para a felicidade de todos que estão ao nosso redor.
Deus tem grandes riquezas para nos dar, mas devemos manter em mente que estas serão ferramentas para o nosso regozijo e não ídolos para a nossa perdição.

terça-feira, 8 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

Tudo pode ser um ídolo


"Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
Não terás outros deuses diante de mim." 
Êxodo 20:2-3


 Momentos culturais como estes em que estamos nos dão uma oportunidade. Muitas pessoas estão agora mais abertas à advertência bíblica de que o dinheiro pode se tornar muito mais que dinheiro. Pode se tornar um deus poderoso que altera a vida, molda a cultura e quebra os corações de seus adorados. A má notícia é que estamos tão atentos ao problema da cobiça, assosciando-o "àquelas pessoas ricas ali", que não percebemos a verdade mais fundamental: tudo pode ser um ídolo, e tudo tem sido um ídolo.
O código moral mais famoso do mundo é o Decálogo, os Dez Mandamentos. O primeiro mandamento é: "Eu sou o SENHOR, o teu Deus [...] Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). Isso naturalmente nos leva à pergunta: "O que você quer dizer com 'outros deuses'?" Uma resposta é imediata: "Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestará culto [...]"(Êxodo 20:4,5). Isso inclui tudo no mundo! A maioria sabe que é possível fazer do dinheiro um deus. Muitos sabem que você pode fazer do sexo um deus. No entanto, qualquer coisa na vida pode ser como um ídolo, um deus alternativo, um falso deus.
Recentemente, ouvi falar de um oficial das forças armadas que almejava a disciplina física e militar de suas tropas com tal avidez que destruiu o ânimo de seus soldados. Isso levou a um problema de comunicação durante o combate e resultou em baixas. Conheci uma mulher que havia experimentado períodos de pobreza na infância. Ao se tornar adulta, cultivava uma ansiedade tão grande por segurança financeira que terminou por dispensar relacionamentos promissores para se casar com um homem rico que ela não amava. Isto levou a um divórcio prematuro e a todas as dificuldades econômicas que ela tanto temia. Parece que alguns dos melhores jogadores da liga de futebol, buscando não apenas jogar bem, mas entrar para o Hall da Fama, tomaram esteroides e outras drogas. Como resultado, seus corpos estão danificados e sua reputação manchada, o que não necessariamente ocorreria se eles tivessem desejado jogar bem em vez de ser os melhores. A felicidade dessas pessoas, construída sobre essas bases, tornou-se poeira justamente por causa de sua precariedade. Em cada caso, algo bom foi transformado em algo supremo, de modo que sua busca passou por cima de todos os outros valores. Mas falsos deuses sempre desapontam, e muitas vezes o fazem de modo destrutivo. 
É errado querer tropas disciplinadas, segurança financeira ou proezas atléticas? De forma alguma. Mas essas histórias apontam para um erro comum que as pessoas cometem quando ficam sabendo do conceito bíblico de idolatria. Achamos que ídolos são coisas ruins, mas isso quase nunca é verdade. Quanto maior o bem, maior é a tendência de esperarmos que ele satisfaça nossas necessidadese esperanças mais profundas. Qualquer coisa pode servir como um falso deus, especialmente as melhores coisas da vida.

Trecho retirado do livro Falsos deuses de Timothy Keller

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Confiarei sempre

Versículo chave:
“Mas eu confio em ti, ó Senhor; e digo: Tu és o meu Deus”
Salmos 31:14


Um poeta e um artista examinavam, juntos, uma pintura de Nicholas Poussin, retratando a cura dos dois cegos de Jericó.

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O artista perguntou: “O que lhe parece a coisa mais notável nesta pintura?”
O poeta respondeu: “Tudo na pintura é excelente, a forma dada a Cristo, as pessoas agrupadas, a expressão dos rostos, tudo”. 
O artista pareceu achar o toque mais importante em outro lugar. Apontando para os degraus de uma casa no canto da tela, ele disse: “Você vê uma bengala descartada ali, á esquerda?” “Sim, mas o que isso significa?” “Meu amigo, um cego estava sentado naqueles degraus, com a bengala na mão. Mas quando ele ouviu que Cristo se aproximava, estava tão certo que seria curado que ele deixa sua bengala jogada lá, pois, cria que não precisaria mais dela... Ele apressou-se em direção ao Senhor como se já pudesse ver.”

Como seria bom se todos nós tivéssemos a fé daquele cego!

Quantas vezes não estamos  nos queixando de tudo? Se confiássemos mais nas promessas de Deus, entenderíamos que tudo é possível para o Senhor e que a nossa bênção virá a qualquer momento.
Não haveria tanta angústia e as aflições que experimentamos seriam muito menores. 
Confiar no Senhor não é apenas lhe pedir coisas, mas crer, de antemão, que seremos atendidos, naquilo que for melhor para nós.

"Se vós estiverdes em mim e minhas palavras estiverem em vós, pedireis o que quiserdes e vos será concedido." (João, 15, 7)

Crer é saber esperar, é receber um não da mesma forma que recebemos um sim, é caminhar em direção ao nosso sonho mesmo antes de vê-lo concretizado. Crer é agradecer ao Senhor por Seus cuidados, por Sua amizade, por Sua mão estendida toda vez que tropeçamos, mesmo que isso nos passe despercebido.

O Senhor é o bom pastor que sabe cada uma das necessidades de suas ovelhas e se esforça para o bem destas. Creia nisso e confie, sempre!

Fonte: Devocional Diário - Estudos cristãos