quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Alegre-se, você já tem um passaporte


Versículo chave:
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida."
João 5:24

No versículo chave de hoje, Jesus nos mostra quais condições devem ser atendidas para que uma pessoa tenha a vida eterna e não seja condenado: 
" Quem OUVE a minha Palavra e CRÊ naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas passou da morte para a vida"

Você atende os dois critérios acima? 
1. Ouvir a Palavra de Cristo que é a do próprio Deus: isto pressupõem não somente ouvir mas praticar a Palavra. Você o faz, ou segue a Deus do seu próprio jeito?
2. Você crê que Deus enviou a Jesus Cristo, e somente a Jesus e a nenhum outro foi dado poder sobre a face da Terra para salvar: Isto significa que fora de Cristo não há salvação, nem perdão dos pecados.

Se você atende estas condições Jesus afirma e garante que você já tem a vida eterna e consequentemente não será condenado, caso contrário o inverso continua sendo verdadeiro. Se você não atende estas condições você não tem a vida eterna e já está condenado, sendo assim permanece morto espiritualmente (sem comunhão com Deus).
Deus tem uma maneira de enxergar as coisas, muito diferente do ser humano. Enquanto nos preocupamos com a resolução dos nossos problemas atuais, o Senhor se interessa com a eternidade. Tanto, que por amor e por sua infinita graça nos deu em sacrifício Seu Filho amado, para que assim, pudéssemos ter um passaporte para uma nova vida, afastados do pecado.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)

A Bíblia nos mostra a todo momento que a vida espiritual tem um significado muito mais importante que a vida terrena. Por isto devemos parar ao menos alguns minutos na correria de nosso dia a dia, e pensar que há um Deus que nos ama e deu a vida de seu próprio filho para que pudéssemos estar próximos Dele. Essa promessa de uma vida nova e eterna deve ser um motivo de alegria por termos entregado nossa vida a Jesus, sempre.
Pense hoje nesse grande motivo que você possui para se alegrar. Pense na promessa maravilhosa de eternidade que Deus lhe concede. Nós não pertencemos a este mundo, e nenhuma dificuldade deve abalar esta certeza de ter toda a eternidade ao lado do Senhor.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Não somos habitantes da terra.

A Bíblia ensina que somos peregrinos e forasteiros (1 Pe 2.11), que este não é nosso lugar. Somos estranhos em terra estranha. É claro que moraremos na Nova Terra futuramente, mas ela será nosso lar quando se tornar o lar de nosso Senhor. Por enquanto, devemos ter olhos para outro lugar. Como Abraão, esperamos a “cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb 11.10) e como Paulo dizemos que “nossa pátria está nos céus” (Fp 3.20).
Isso significa que nossa identidade primariamente não vem de onde nascemos, do que fazemos, das coisas que aprendemos ou do quanto temos. É muito fácil acharmos que o que nos define são coisas tão importantes quanto o local de nascimento e a igreja que frequentamos ou coisas pequenas, como uma “tribo” ou um time de futebol. Para os jovens, por exemplo, os gostos culturais tornam-se fator de união e separação. A maioria de nós já foi (ou ainda é) assim, respeitando ou desprezando pessoas pelo fato de eles gostarem de certa banda, certo diretor, certo autor.
Um sinal de que estamos “habitando na terra” é sentir-se confortável demais com padrões e gostos da nossa cultura. Veja: sem problemas assistir filmes, seriados, ler quadrinhos e ouvir música (falando de uma maneira geral). Mas será que, às vezes, não fica cansativo ver tanta mensagem humanista, tanta irreligião, tamanho desprezo pelas coisas celestiais em obras de qualidade (e em obras sem qualidade também)? É como ser brasileiro e não se incomodar com um comentarista que passa o jogo todo elogiando a seleção da Argentina, a torcida hermana e até a própria nação platina. Uma hora cansa. Se não cansa ou ofende, más notícias: você provavelmente é argentino.

Já reparou que habitar tem o mesmo radical de hábito e habitat? E aí está o problema. Talvez essa terra estranha tenha se tornado nossa casa.

de: http://iprodigo.com/textos/estranhos-em-uma-terra-estranha.html

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

VOCÊ ADORA TUDO AQUILO


Leitura bíblica: João 17

Versículos em destaque: 
"Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
João 17:15-18

Para que entendamos o que está acontecendo no capítulo 17 de João, precisamos voltar algumas páginas para saber o contexto desta leitura. Jesus acabara de contar aos seus discípulos que haveria de ser crucificado e morto pelos homens. Disse-lhes que deveriam estar unidos a Ele para que dessem frutos [João 16:8], que os discípulos haveriam de ser odiados e perseguidos pelo mundo, disse aos discípulos que mesmo assim suas tristezas seriam passageiras [João 16:22]. E agora, depois de ter contado todas estas coisas para os seus discípulos, Jesus está orando por eles e suas palavras são "[eles/discípulos] não são do mundo, como eu do mundo não sou".
Imagine que você é um embaixador que vai para uma nação desconhecida em uma missão ordenada pela sua pátria. Você chega no país "estranho", se depara com a cultura "estranha", com costumes "estranhos"... e adivinha... VOCÊ ADORA TUDO AQUILO. Você começa, então, a andar como aquele povo, se vestir como aquele povo, comer as mesmas coisas que aquele povo come e você incorpora para si todos aqueles valores da cultura "estranha". Em algum lugar do seu coração algo está mudando, e isso que está mudando é a sua fidelidade à pátria natal, à sua verdadeira casa. Você passa então a esquecer da sua verdadeira missão com que foi ordenado a cumprir naquela nação, em seu coração deixa de ser o povo da sua pátria real. Embora possamos imaginar como seria esta nossa "traição" à verdadeira pátria, ela se parece muito com a nossa condição em relação a nossa pátria celestial. Proclamamos com os nossos lábios que não somos deste mundo, mas nossos pés e mãos dançam ao ritmo dos valores deste mundo. Será que não temos perdido o foco da nossa verdadeira missão neste mundo?
Lembre-se de que Deus nos enviou assim como enviou Jesus para nos salvar. Devemos nos santificar na verdade, e a verdade é a palavra de Deus. Estamos aqui vivendo no mundo, mas não somos do mundo. Somos peregrinos. Ainda não estamos em casa. Não adoremos a nenhum outro deus ou a nenhuma outra coisa a não ser o Senhor, nosso Deus, o único Deus. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sempre haverá uma escolha

Leitura Bíblica 
Gálatas 5: 16-25

O mundo ensina que não temos controle sobre muitos de nossos comportamentos pecaminosos. 
“Eu nasci assim.” Nasceu assim? Sim, nascemos com a tendência ao pecado, mas não nascemos para permanecer uma vida nele, sem nenhum controle sobre o que fazemos. 
Quando tentado, o cristão tem o livre arbítrio de reagir, realizando as vontades da carne, ou buscar forças no Espírito Santo (o poder de Deus operando em nós). Uma escolha está em conflito com a outra, ou seja, serão sempre completamente diferentes (veja em Gl 5:17). 
Quando ouvimos a carne e persistimos em um determinado pecado, este pecado vai criando fortalezas em nossas vidas – uma forma negativa de pensar ou agir, contruída tijolo por tijolo, por pensamentos e eventos repetitivos, que se desenvolvem ao longo do tempo, ou se originam em algum evento do passado. Você passa a viver dentro da prisão que você mesmo construiu. Aí vem o pensamento: “Não consigo me controlar”. Talvez você, com suas forças, não consiga. Mas você pode invocar o poder do Espírito Santo, que habita em você, para demolir as paredes da masmorra. 
Temos o poder divino para destruir estas fortalezas (2Co 10:4), tudo parte apenas da inconformidade, e do desejo de mudar-se da prisão do pecado para a liberdade do amor de Deus. 
Reflita hoje se você tem construído masmorras em sua vida. Peça auxílio do Espírito Santo. Ele nos capacita a enfrentar o pecado, vencer a carne e darmos os bons frutos do espírito citados na carta aos Gálatas 5.

Sharon Jaynes - Proverb 31 Ministries

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A renovação da nossa mente


 

Quando a sua mente está vazia, pensa sobre o quê?
Os nossos pensamentos voluntários revelam o que somos e o que seremos. Com a excepção do comportamento que vem dos nossos instintos naturais, todo o nosso comportamento consciente vem dos nossos pensamentos. Não só a nossa vontade, mas também as nossas emoções seguem o nosso pensar. Pensamentos provocam emoção e emoção provoca acção.
A Bíblia fala muito sobre o nosso maneira de pensar. Jesus disse que são os nossos pensamentos que nos contaminam e Paulo exorta-nos para pensar nas coisas puras e boas. Se quiser avaliar o seu estado espiritual, note bem quais foram os seus pensamentos durante as ultimas horas. A ultima vez que teve tempo para pensar como quis, quais foram os seus pensamentos? É um teste fácil de fazer, e vai revelar a si mesmo a pessoa que é e o que está a mexer dentro de si.
Vamos considerar os pensamentos que vêm da nossa velha vida, e fazer o contraste com aqueles pensamentos que vêm do Espírito de Deus.  

Pensamento errado - o orgulho
Pensamento certo - a humildade
Tenho o direito de ser tratado melhor do que outros.
 
Não sou o centro do universo eu não vou exigir ser tratado melhor do que os outros.
Posso fazer tudo com a minha própria força. Eu posso fazer tudo que é preciso através de Cristo.
Eu mesmo preciso de controlar a minha vida e não quero receber
aconselhamento de ninguém.
Não tenho sabedoria suficiente para controlar o meu canto do mundo. Eu preciso de conhecer Deus para me orientar em tudo.
Acho que pessoas devem me admirar por causa de minha espiritualidade, capacidade, ou personalidade.
Melhor ser consciente de Deus do que consciente de mim mesmo.
Vou estar satisfeito quando as minhas expectativas são realizadas.
 
Vou encontrar contentamento
se me submeter à vontade de Deus.


Pensamento errado - O medo e ansiedade
Pensamento certo - a confiança em Deus.
Não posso permitir que as pessoas vejam o verdadeiro 'eu'. Não sinto seguro sobre quem sou eu.
Sei que Deus me criou, que Ele conhece tudo a meu respeito e que Ele me aceita como sou.
Não vou aguentar se as minhas circunstancias contrariarem os meus desejos.
 
Deus sabe aquilo que Ele está a fazer e estou contente sabendo que a minha vida está nas Suas mãos. Eu sei que Deus é bom, justo e amável e por isso eu escolho confiar n'Ele quando as coisas correm mal.
Deus não está no controle da minha vida.
Não existe um problema demasiado grande que não posso aguentar, com a ajuda de Deus.
Tenho duvidas sobre as decisões que tenho tomado no passado.
Posso aprender lições através dos erros que fiz no passado e Deus perdoa e limpa o passado.


Pensamento errado - a solidão
Pensamento certo - a amizade
As pessoas não me compreendem. Os meus segredos fazem com que não me relacione com outros na maneira que gostaria.
 
Deus criou me para relacionar-me com outros, por isso Ele me deu tudo que é necessário para fazer isto. É um risco abrir o meu coração aos outros, mas é necessário.
A vida é fútil - nunca sinto satisfeito.
Preciso de conhecer Deus através da leitura da Bíblia e oração.
Neste mundo tem-se cuidar de si próprio.
As necessidades dos outros são importantes para mim.


Pensamento errado - A inferioridade e a inveja
Pensamento certo - a autoestima bíblica
Se o resultado de aquilo que faço é mau, vai provar que sou um Zé ninguém.
Não há nada melhor do que o facto que Deus me ama. Se eu cair, Deus vai perdoar-me e ajudar-me a levantar de novo.
Se eu falhar, a minha auto-estima vai cair muito.
Deus é misericordioso e ama-me por aquilo que sou, não por aquilo que faço.
Não compreendo porque outros têm mais dons (ou dinheiro, influencia, posses) do que eu.
Possa regozijar que Deus está a abençoar outros. Com Deus não há distinção entre pessoas - todos são iguais e amados totalmente por Ele. Eu sei que Deus tem todo poder e vai providenciar tudo que eu preciso nesta vida.
Sou desprezável.
Eu conheço a minha identidade em Cristo. Sou filho de Deus.

Pensamento errado - a ira e a amargura
Pensamento certo - a autoestima bíblica
Devo lutar para os meus direitos se vou conseguir algo na vida.
Em vez de lutar para os meus direitos, vou tentar satisfazer as necessidades de outros.
Não compreendo porque a minha vida não tem andando como esperava. Deus esqueceu-se de mim e sinto-me abandonado.
 
Deus nunca me abandona e por isso vou confiar n'Ele mesmo sem compreender o que se está a passar comigo.
As minhas necessidades e desejos são muito importantes.
A minha vida tem mais sentido quando quero glorificar a Deus com o espírito bondoso. Ao compreender outros vou ser compreendido.
Estou desiludido com as pessoas, com a igreja e com Deus.
Mesmo que as pessoas me desiludam, Deus é sempre fiel.
Se alguém me desprezar, eu recuso aceitar isto. Se alguém me tratar mal, vou precisar de me vingar dele.
Com a ajuda de Deus vou perdoar os meus inimigos.

Romanos 12.1,2 diz:
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.'
Como é que podemos renovar a nossa mente.
Primeiro temos que nos oferecermos a Deus totalmente, para que Ele nos possa encher com o Seu Espírito. Depois temos que submeter a nossa mente a Deus e O Espírito Santo vai nos ajudar a tomar controle dela imediatamente e daí vai ser muito mais fácil pensar numa maneira boa. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O demônio do meio dia


Leitura bíblica: 
2 Samuel 11 

Verísculo chave
"E aconteceu que, tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, enviou Davi a Joabe, e com ele os seus servos, e a todo o Israel; e eles destruíram os filhos de Amom, e cercaram a Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém."
2 Samuel 11:1

Quando a Bíblia descreve a ocasião do pecado de Davi, do adultério e depois de assassinato, diz de modo revelador: "Na primevara, no tempo em que os reis saem para guerrear, Davi enviou a Joabe..." Relaxado quando devia estar no trabalho, inativo quando devia estar armado. Davi estava mais que aberto à tentação. A palavra de Deus não relata o porquê dessa atitude de Davi, mas quase que podemos imaginar o coração de Davi dizendo: "Deus é comigo, então não preciso trabalhar, não preciso sair à guerra, mandarei Joabe"
A preguiça, o quarto dos sete pecados mortais, hoje é o mais mal entendido de todos. Isso parece soar uma ironia porque, se compreendermos corretamente este pecado, veremos que é um pecado característico da modernidade. Hoje a preguiça é interpretada somente como um estado físico de inatividade, entendemos que a preguiça é simplesmente aquele "ficar sem fazer nada", um estado de lazer despreocupado. Os medievais chamavam-o de "o demônio do meio dia" se referindo à preguiça como aquela vagareza de espírito, sentimento e mente que acabava vencendo o corpo após um almoço exagerado. Se tão somente a preguiça fosse isto, ela não seria qualificada na categoria dos sete pecados mortais. O pecado da preguiça não se pode ser interpretado sobre a superficialidade dos aspectos físicos, pois ela tem raíz espiritual. É uma condição de desalento explicitamente espiritual que desistiu da procura de Deus, do verdadeiro, do bom e do belo. A preguiça é o desespero interior pela falta de valor daquilo que vale à pena, depois de assumir uma atitude de "Quem se importa?". A preguiça distorce a nossa visão em relação à vida, passamos a enxergar que nada na vida faz sentido. E é justamente essa "falta de sentido e propósito" que impede qualquer atitude de mudança em nosso caráter e no amadurecimento da nossa vida espiritual.

"O pecado que não acredita em nada, não se importa por nada, nada procura saber, em nada interfere, em nada tem prazer, nada ama, nada odeia, em nada encontra propósito, vive por nada e só permanece vivo porque não há nada pelo qual estaria disposto a morrer" Conhecemos demasiadamente essa preguiça no século vinte "talvez a unica coisa que não saibamos sobre ela é que é um pecado mortal" - Dorothy Sayers

Este pecado, muitas vezes, tem sido a causa do nosso comodismo e o motivo pelo qual não vemos a mudança ao nosso redor e em nós. Nós caimos na tentação de pensar que algo não tem valor o suficiente para nos motivar a agir. Caimos no erro de considerar aquele problema como "pequeno demais", classificamos alguns dos nossos defeitos e pecados como "inofensivos". Ficamos com preguiça de mudar a nós, mudar as circunstâncias ao redor, mudar a nossa situação com aquele irmão. Caimos no erro de pensar: "Quem se importa?". 
Que isso fique bem claro: Deus se importa. Ele se importa com seu pecado. Ele não quer ver você espiritualmente vagaroso. 
O chamado de Deus nos desperta, nos sacode e nos mantém acordados. Contra a tentação mais lenta de perguntar: "Quem se importa?", o chamado é uma motivação suprema, o "por quê?" máximo.

Não existe bocejo em resposta ao chamado de Deus


Este post foi inspirado no capítulo 17 "Combatendo o demônio do meio dia" do livro O Chamado de Os Guiness

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O Pai que corrige


"Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem."
Provérbios 3:12

Deus nos corrige porque nos ama. Ele é como um Pai que corrige o filho ao vê-lo se desviando para caminhos enganosos. Deus sempre está atento com as coisas que fazemos ou deixamos de fazer. Ele não é um Pai ausente que nada sabe sobre os filhos. Ele é pacientemente bondoso para nos perdoar quando pecamos e nos orientar quando obedecemos. 
Não precisamos entrar em grandes detalhes para concluirmos que: "Quem ama, corrige". Mas basta fazermos uma pequena observação ao redor para ver que muitos pais deixam de repreender seus filhos. Nós, como filhos, temos dificuldade em entender o porquê de estarmos sendo corrigidos por nossos pais. Muitas vezes nos revoltamos e nos sentimentos injustiçados, porque não entendemos o Seu caminho. Nós acabamos por achar que o nosso jeito é o melhor, achar que o nosso plano é perfeito e que se Deus não está nos apoiando nesse "plano perfeito" é porque ele não nos ama. Temos dificuldade em reconhecer o amor de Deus em Suas repreensões porque não confiamos nEle. Mas percebemos o Seu amor, talvez não no momento da repreensão, mas após um tempo quando estamos mais maduros percebemos como foram justos o caminho de Deus.
Precisamos de maturidade. Precisamos ter maturidade para reconhecer a orientação de Deus, a bíblia diz: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão" [Provérbios 3:11] Se Deus nos repreende, vamos obedecer e agradecer. Pois Deus nos ama, e está cuidando de nós. Ele está constantemente do nosso lado mostrando o caminho e dizendo: "Vá por aqui.. Não filho, por aí não!... Olhe seus amigos... Não entre nessa... Dê prioridade aos seus estudos... Veja o seu coração... Veja seus pensamentos... Honre seus pais [...]"

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Pai que cuida e providencia


Leitura Bíblica 
Gn 28:11-16
Versículo chave:
"Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?" 
Mt 7:9-11

Quase todos os cristãos já tiveram a experiência de descobrir que uma dificuldade era, no fundo, uma bênção divina, somente depois de tudo ter acontecido. Ao olhar para trás, com mais perspectiva e tranquilidade, a providência poderosa do Senhor claramente se revelou. Foi numa dessas que Jacó, surpreso, exclamou: "Esta é a casa de Deus e eu não sabia!" (Gn 28:16).
Deus sempre está se mostrando como nosso verdadeiro Pai, mantendo conosco um relacionamento que nunca poderá ser impessoal. Termos Deus como “o homem lá de cima”, ou um “o ser superior” não definem a relação que Ele quer ter conosco. Deus quer ser nosso pai, ele se revela como tal, porém existe um pré-requisito para chegar a este relacionamento, escrito em João 1:12: crer, acreditar que Jesus Cristo é o filho de Deus, e recebe-lo como Senhor e Salvador
E esta paternidade não fica na teoria, Deus como nosso pai,  nos forma, nos dá uma fôrma na qual nós nos amoldamos, para podermos viver como ele quer. Deus espera de nós esta postura, de deixa-lo trabalhar em nossas vidas. Nem sempre isto é fácil, as vezes precisamos passar por dificuldades, desafios, para então superá-los e assim crescer. Mas é nestas horas que temos que lembrar que ele é nosso pai, e como tal quer os melhor de nós.
Para exemplificar essa característica de Deus, o texto do versículo chave de hoje é bastante conhecido, e dispensa explicações. Jesus nos traz a comparação entre Deus e um pai, reafirmando que realmente Deus se coloca na posição de nosso Pai, tendo ele a amabilidade de atender nossas necessidades, da mesma forma que um pai tem para com o seu filho, sempre segundo Sua vontade que muitas vezes foge à nossa compreensão. 
Deve-se confiar em Deus, em Sua relação paterna e pessoal para conosco, mesmo quando Suas providências parecem contrárias às Suas promessas. Deus prometeu dar a coroa a Davi, fazê-lo rei. Porém, a providência caminhava em direção contrária a essa promessa. Davi foi perseguido por Saul e ficou em perigo de morte, porém era dever de Davi confiar em Deus. Deus prometeu a Paulo a vida de todos aqueles que estavam com ele no navio; mas, a providência de Deus parecia contrária a essa promessa, pois os ventos sopravam e o navio rachou e partiu-se em pedaços. E foi assim que o Senhor cumpriu sua promessa: boiando sobre os pedaços do navio, eles chegaram a salvo na praia. 
As limitações do hoje não invalidam o amor e o poder do Senhor, nem Seu cuidado com nossas vidas. Mesmo vendo hoje as ameaças que nos cercam, nossa postura pode ser de tranquilidade e gratidão, porque nosso amanhã eterno é garantido pelo Senhor.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O que Deus tem feito por mim?


"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18

De longe, somos a criatura mais ingrata para com nosso Pai e Criador do que qualquer outra criatura vivente no nosso planeta. Esquecemos constantemente de dar graças a Deus por nossa saúde, pela provisão que Deus tem nos dado, esquecemos de agradecer pela forma como Deus tem nos sustentado física, emocional e espiritualmente. Não apenas esquecemos, mas acabamos por usurpar a posição de Deus. Achamos que temos o que temos graças a nossa força, nossa inteligência ou graças aos recursos próprios (como se nós tivessémos nos dado a nós) que possuimos. O fundador da igreja Cross Point e escritor Pete Wilson conseguiu retratar bem a nossa ingratidão em seu livro Plano B:

"Um dia desses, estava organizando os meus e-mails em casa. Era um sábado de manhã e os meus filhos estavam cumprindo o ritual de desenhos animados da manhã de sábado [...] A tevê estava muito alta e o nosso controle remoto estava quebrado no momento. Então, eu perguntei ao nosso filho de 8 anos, Jett, se ele poderia se levantar e abaixar o volume da tevê. Ele olhou para mim e perguntou: "Pai, o que você tem feito por mim ultimamente?"
Eu pensei: Como é? O que eu tenho feito por você ultimamente? Quer dizer, além de providenciar o seu alimento, a sua roupa e o teto sobre a sua cabeça? Além de criá-lo, comprar presentes para você e amá-lo incondicionalmente?"
Pete Wilson - Plano B

O filho de Pete Wilson, vidrado em desenho animado, estava refletindo uma atitude muito comum entre aqueles que dizem ser seguidores de Cristo. Muitas vezes agimos como esta criança. Quando acontece algo de ruim em nossas vidas, nos voltamos para Deus e dizemos: "O que Deus tem feito por mim?" Mas veja bem, olhe com atenção para sua vida e se pergunte: "O que Deus não tem feito por você?" Caro leitor, reflita nisso. O que Deus já não fez por você? Existe alguma outra prova maior do amor de Deus do que Ele ter se entregado na cruz por você? Ele deu Sua vida por nós, como não nos dará todas as outras coisas? [Romanos 8:32]
Devemos refletir um pouco mais nas obras que Deus tem feito por nós. Ele tem nos sustentado contínuamente. Deus é como um Pai que nos providencia todas as coisas, e certamente nada nos falta. Nossa gratidão a Deus deve sempre ser cada vez maior. Devemos ser grato por termos um Pai que nos ama incondicionalmente e até deu sua vida por nós.   

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Metanóia


"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." 
Provérbios 4:23

Por trás de tudo o que fazemos, todas as nossas ações, nossos sonhos e objetivos existe um pensamento. Qualquer que seja o nosso comportamento, ela é fruto da crença que possuimos. Se acreditarmos que é importante estudar, assim o faremos. Não é verdade que muitas pessoas estão sempre sendo sugadas pelo abismo de acreditar que o mais importante na vida é adquirir dinheiro? Não é verdade que muitas pessoas estão em busca de um relacionamento afetivo porque acreditam que esse relacionamento pode lhes proporcionar sentido e propósito? Todos estes comportamentos são motivados por uma crença, pelo pensamento, pelo o que está no coração.
O "velho homem" ainda carrega muitas dessas crenças, ele ainda está habituado em pensar nas coisas deste mundo e o coração dele está cheio de desejos e pensamentos buscando as coisas terrenas. Somos bombardeados todos os dias por todo o tipo de mentiras, nos dizem que o adultério é bom e você pode deitar com uma outra mulher de vez em quando se é isso mesmo que você quer, dizem a nós que ser rico é o único objetivo duradouro e eficiente que podemos ter na vida, o mundo nos diz que devemos trilhar o nosso próprio caminho, pois Deus não existe e, como Ele não existe e não há ninguém que vá nos julgar no final de nossas vidas, podemos fazer o que quiser das nossas vidas. Dizem que a vida não tem sentido e ela é apenas uma sequência de acontecimentos desconexos e sem propósito algum. O "velho homem" se alimentava destes valores e ele era direcionado por estes pensamentos.
Mas não é assim que devemos viver. O apóstulo Paulo diz que devemos ser transformados por uma renovação do nosso modo de pensar (Romanos 12:2) Quando largamos o "velho homem" e largamos o nosso antigo de pensar, a nossa antiga visão de mundo, devemos adotar uma nova. Devemos adquirir novos tipos de pensamentos, novas crenças e novos valores que são coerentes com a Palavra de Deus. Uma das palavras usadas para descrever "arrependimento" na bíblia é Metanóia, que significa "mudança de mente". Quando nos arrependemos de algo, isso significa dizer que mudamos nosso modo de pensar. Quando brigamos com alguém que é próximo a nós e nos arrependemos, mudamos nosso modo de pensar e vamos conversar com a pessoa para tentar uma reconciliação. Quando nos arrependemos, voltamos atrás. Mudamos nosso pensamento. Quando nos arrependemos de nossos pecados e nos voltamos para Deus através de Jesus Cristo, nossa mente é transformada.  
Se nossa vida é dirigida pelas coisas que existem em nossos corações, devemos guardar nosso coração. O mundo diz que devemos seguir o nosso coração, mas a verdade é que devemos guiar o nosso coração, porque dele procedem as fontes da vida. Devemos sempre estar renovando o nosso entendimento de acordo com a Palavra de Deus. Devemos estar atentos ao que Deus tem a dizer sobre as questões da vida. 
A nossa oração (do Devocional Icea) é que Deus esteja contínuamente nos ajudando a renovar nossa mente segunda s Sua verdade em nossas vidas.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Despir-se do velho homem

Versículo-chave:
E eu tenho certeza de que Deus, que começou a boa obra em vocês, continuará ajudando-os a crescer em sua graça até quando Sua tarefa em vocês estiver finalmente terminada naquele dia em que Jesus Cristo voltar.
Filipenses 1:6

Somos feitos novos quando nos tornamos cristãos. A maioria de nós, porém, tem momentos quando os velhos hábitos de vida estouram e querem fazer sua presença conhecida. Isso significa que ser novo é uma decisão vitalícia que devemos tomar a cada dia. Não existem atalhos para chegar à maturidade na fé.
Precisamos de vários anos para chegar à idade adulta, e é necessária toda uma estação para que uma fruta cresça e amadureça. O mesmo se dá com o fruto do Espírito. O desenvolvimento do caráter cristão não pode ser apressado. O crescimento espiritual, assim como o físico, requer tempo. 

Quando você tenta amadurecer rapidamente um fruto, ele perde o sabor. Nos Estados Unidos, os tomates são normalmente colhidos antes do amadurecimento, a fim de que não fiquem machucados durante o transporte até o varejista. Então, antes de vendidos, os tomates verdes são vaporizados com CO2, o que os torna vermelhos instantaneamente. Tomates vaporizados são comestíveis, mas não são páreo para o sabor de um tomate deixado para maturar lentamente no pé.Enquanto nos preocupamos em crescer rapidamente, Deus se preocupa em que cresçamos fortes. Deus vê a nossa vida desde a eternidade e para a eternidade; então, nunca está com pressa.
Mas a verdadeira maturidade nunca chega depois de uma única experiência, pois mais que seja poderosa ou emocionante
É comum termos de aprender uma lição quarenta ou cinqüenta vezes para realmente captá-la. O problema se repete periodicamente, e pensamos “De novo, não! Eu já aprendi isso!”, mas Deus é quem de fato sabe o de que precisamos. A história de Israel demonstra quão depressa nos esquecemos das lições que Deus nos ensina e a rapidez com que retornamos aos velhos padrões de comportamento. Precisamos de reiteradas explicações.
Muitas pessoas vão ao psicólogo com um problema pessoal ou relacional que levou anos para se desenvolver e dizem: “Preciso que você dê um jeito em mim. Tenho uma hora”. Ingenuamente esperam uma solução rápida para uma dificuldade enraizada há anos. Como a maioria de nossos problemas e todos os nossos hábitos ruins não se desenvolvem da noite para o dia, não podemos esperar que desapareçam imediatamente. Não há pílula ou teoria que desfaça instantaneamente os danos de muitos anos. 
É necessário o trabalho duro de eliminação. É esse progresso que a Bíblia chama de “despir-se do velho homem” (Efésios 4:22-23). Ainda que tenhamos recebido uma natureza inteiramente nova no momento da conversão, ainda preservamos os velhos hábitos, padrões e práticas que precisam ser eliminados e substituídos.
Somente quando se permite que Deus brilhe a luz de sua verdade sobre nossas faltas, fracassos e traumas é que podemos começar a trabalhar neles. É por isso que não podemos crescer sem uma postura de humildade disposta para a instrução. 
E quanto aos problemas, hábitos e mágoas que você gostaria de eliminar miraculosamente? Não há nada de errado em orar por um milagre, mas não fique decepcionado se a resposta vier por meio de uma mudança gradual. Com o tempo, uma correnteza lenta e firme desgastará a mais dura rocha e transformará penhascos gigantes em seixos. Com o tempo, um pequeno broto pode se transformar em uma árvore gigante com mais de cem metros de altura.
Reflita sobre isso hoje... Em qual área de meu crescimento espiritual preciso ser mais paciente e persistente? Você terá todo auxílio do Pai através de uma vida de oração! Lembre-se: O poder do Espírito Santo é prometido a nós; e o alvo do Espírito é nos amadurecer para sermos mais como Cristo (Efésios 4:12-16; 2 Coríntios 3:18).

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Enterrando o velho homem


Todos nós nascemos pecadores. Vivemos pensando, praticando e falando coisas que desagradam a Deus. Essa é a nossa natureza. Mas quando tomamos consciência do que Deus fez por nós e o aceitamos em nossa vida, dizemos que deixamos o “velho homem” para trás. O enterramos. As coisas que fazíamos de errado devem ficar pra trás também. Podemos ver essas coisas que Deus caracteriza como sendo do “velho homem” em Gálatas 5:18-21 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. 
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Na bíblia podemos ver o exemplo de Paulo, homem que passou de perseguidor da igreja a perseguido por pregar o evangelho: 

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.14-24).

Não basta simplesmente falar que a nossa vida foi transformada. É preciso ser vigilante quanto ao fato de que mesmo como novas criaturas, não somos totalmente incapazes de pecar. O cristão consciente e sincero precisa sempre se lembrar de que ainda vivemos na carne. Esta é a mensagem pregada por Paulo no trecho bíblico citado.
O velho homem é um inimigo muito mais poderoso do que o próprio “inimigo” satanás. O velho homem é terrível! Sem necessidade de “possuir” ou “tomar” o cristão, por já habitar dentro de cada um de nós, ele anda conosco, dorme conosco, come conosco, trabalha conosco, fala através de nossas bocas e vê através de nossos olhos. É uma luta constante, travada dia-a-dia. Durante essa semana vamos ver como podemos vence-lo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

E a Gravidade Zero?


"Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão
2 Pedro 1:10

Chegamos ao fim de mais uma edição do acampamento este ano. Muitos reconheceram que precisavam de Jesus, muitos entregaram suas vidas a Jesus e confessaram seus pecados. Muitos entre nós conseguiram atingir a Gravidade Zero, puderam ter um encontro real com Deus e saíram do PV (Palavra da Vida) flutuando e regozijando da presença de Deus em suas vidas. A convicção de que, com fé, poderiam andar sobre as águas, poderiam falar aos montes que se jogassem sobre o mar e assim aconteceria, se tornou real no coração de muitos dos acampantes e certamente dos equipantes. 
Alguns, desses muitos, saíram certos e esperançosos de que nada mais em suas vidas poderiam dar errado... Será que eles estão certos? Será mesmo que a partir do dia 26 de Julho de 2012 (último dia do Acampamento ICEA 2012) todos nós estamos vivendo eternamente sobre a Gravidade Zero e não há nada em nossa vida que possa ser como um obstáculo? Assim como muitos saíram do acampamento naquele dia descobrindo a grandeza e o amor de Deus, muitos, certamente, voltaram para suas casas descobrindo que muito pouco da sua "vida real" mudou. Eles voltaram para a sua rotina que incluía as mesmas atividades de antes, as mesmas pessoas, as mesmas metas; estudos, trabalho, amigos, família, computador, caderno, trânsito... Muitos voltaram à rotina e pensaram "quase nada mudou". 
Infelizmente, muitos serão consumidos por essa rotina do cotidiano e serão engolidos pelo clichê do dia a dia. Muitos perderão a Gravidade Zero que atingiram. Outros se esquecerão e dirão: "não me recordo daqueles dias do acampamento". E,  provavelmente, alguns pensarão: "não era pra ter sido assim, era pra eu ser uma outra pessoa, devia ter mudado naquele acampamento".
A verdade é que todos nós, após ter vivido dias maravilhosos com Deus, nos deparamos com a nossa condição inerente ao pecado. Como nas palavras de Paulo, gostaríamos de fazer o bem mas não conseguimos, o mal que não queremos fazer, esse nós fazemos. [Romanos 7:19] Não apenas porque estamos em pecado, mas possuimos uma natureza do pecado, somos pecador. Gostaríamos de ser outras pessoas, gostaríamos de ser pessoas transformadas segundo o amor que Deus tem nos dado...
Você, acampante, equipante, saiba disto: O desejo de sermos pessoas santas é igual entre todos nós. Não desanime se você, mesmo depois desse acampamento, ainda não conseguiu ser o que queria ser. Você certamente não é a mesma pessoa que era antes de participar desta edição do acampamento. Façam como diz o apóstulo Pedro no versículo em destaque: "Empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês". Dêem continuação naquela sua decisão que começou nos dias do acampamento. Se empenhem. A corrida apenas começou. O tiro de partida foi dado. E corram para terminar esta maratona. E assim, para que possamos perceber como o amor de Deus é maior que qualquer coisa do mundo.