Deixo-lhes a minha paz

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus."
(Filipenses 4:6-7) 

      "A vida corre pelas ruas numa busca sem sentido enquanto o mundo vive em guerra por paz" diz uma das músicas da nossa era. Mas não há nada de novo na busca do homem pela paz. Ao que parece, pelo menos para nós da sociedade pós-moderna; uma vida de paz parece ser uma utopia, uma fantasia ou um conto de fada que contamos para as crianças, e que nunca vamos encontrá-la na vida. Cerca de 100 anos atrás, vivemos uma revolução tecnológia em que o homem pôs, na tecnologia, as suas maiores esperanças de haver, no futuro, um mundo que a tecnologia resolvesse os problemas da humanidade. Mas estes 100 anos de guerra incessante que o homem experimentou apenas desiludiu-o de acreditar em um mundo de paz e justiça que poderia alcançar. O homem provou a si mesmo que toda a tentativa de construir a paz com as próprias forças só darão em tentivas frustradas. Porque a verdadeira paz não é algo que possa ser alcançado, é um legado da graça de Deus.    

      Uma palavra muito conhecida no mundo inteiro, por ser uma saudação comum, que descreve a paz é a palavra "shalom". Mas essa palavra fala, literalmente, de alguém completo. O significado de "shalom" é um pouco diferente do significado de "paz", quando se fala em "shalom" imagina-se alguém completo, pleno, alguém que não sente falta de nada. Alguém, então, que está com a shalom de Deus é alguém que está plenamente satisfeito. O restultado de alguem que está em paz é que essa pessoa  não vive angustiada, preocupada com o que ela não tem porque ela se sente satisfeita, se sente completa. Ela tem um bem estar que é um bem-estar por inteiro. É este o tipo de paz que o versículo de hoje está nos mostrando: A paz de Deus que EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO. Não é uma paz disfarsada, uma felicidade temporária, um otimismo barato ou uma ilusão mentalmente criada. A paz de Deus é real, e ela não depende especialmente de nossos esforços. Quando achamos que devemos fazer algo, correr atrás, "suar a camisa",  para estar feliz e em paz é que ficamos frustrados. Porque quando fazemos isso, estamos colocando algo ou alguém acima das nossas esperanças em Deus.

      A paz que Deus nos presenteia, é de saber que mesmo em meio às tempestades da vida, podemos dormir como Jesus o fez (Marcos 8:24), saber que Deus está cuidando de todas as coisas e que Ele sabe o melhor para nós. É, por fim, ter a convicção, em nossos corações, de que a presença de Deus é o suficiente em nossas vidas. Mas acharemos algo errado em nossos corações se Deus não for suficiente em nossas vidas. Ficamos inquietos, na verdade, se tentarmos preenchermos o espaço de Deus com coisas que podemos conseguir com nossas mãos, quando trocamos O Criador pela criação.

 “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo”(João 14.27)  

Alegria na tribulação?!? Claro que sim!

Versículo chave:

“Mas o Senhor será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel”

Joel 3:16b

Você deve conhecer pessoas cristãs que vivem tristes, é difícil vê-las sorrindo. Essas pessoas ainda não aprenderam sobre a verdadeira alegria que só existe em Jesus Cristo.

Passamos por muitas provações durante toda a vida. Existem momentos de tristeza como, por exemplo, quando perdemos um ente querido, quando somos reprovados em uma prova, quando perdemos um campeonato, quando discutimos com alguém, porém nenhum desse momentos pode ser suficiente para acharmos que a nossa vida é um fracasso e que ninguém se importa conosco.

Passar por provação é um motivo de alegria. Você não acredita, né? Mas é isso mesmo que Deus quer que você aprenda. Está escrito em Tiago 1:2-3: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança". Quando passamos por provações confiando em Deus, tornamo-nos mais perseverantes. 

Portanto, toda vez que você passar por uma provação, saiba que após vencê-la confiando em Deus, o seu relacionamento com Ele será ainda mais íntimo e você poderá afirmar com toda verdade: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4:13).

A alegria é um fruto do Espírito Santo (Gl 5:22), portanto não podemos nos conformar em vivermos amargurados e tristes. Se somos o templo do Espírito Santo (1 Co 6:19), só precisamos permitir que Ele nos ensine a ter uma vida de alegria.

"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos." (Fp 4:4). Deus deseja que vivamos alegres sempre.

Somente pela fé em Deus podemos viver alegres, porque é necessário que creiamos que Ele "é galardoador [recompensador] dos que o buscam" (Hb 11:6) e também que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto." (Rm 8:28).

Se cremos que Deus nos abençoa por ter total domínio e controle sobre todas as situações, então sabemos que as dificuldades que enfrentamos também contribuem conosco. 

Deus nunca o abandonou e nunca o abandonará, mesmo na situação mais difícil e conturbada de sua vida. Tenha certeza de que Ele cuida de você para lhe dar uma vida de plena alegria, pois "o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." (Sls 30:5). Confie nisso!

ALEGRIA EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS

Em TUDO dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1 Tessalonicenses 5:18


Quem nunca se sentiu bem pelo menos uma vez na vida? Todos nos, mesmo os que dizem ser as pessoas mais tristes e rejeitadas. Mas de repente a vida da um avesso e aquilo que te deixava bem de uma hora pra outra, aquilo que te faz chorar, faz você sofrer, faz questionar a sua fé e a própria  existência de Deus

O Natal passou, o fim de ano está ai na porta... Talvez Você esteje Reunido com a família...
Mas Acredite, nem todos estão assim, Muitos estão Sozinhos, Abandonados, Desolados, Carentes ,Desaconchegados...

Se Você é um desses citados a cima o post de Hoje vai pra você...

O ser humano tem como extinto a busca pela felicidade, Riquezas, Sucesso na Profissão. Mas as vezes estamos rodeados de pessoas e ainda sim nos sentimos sozinhos, esquecidos... Como se faltasse algo para preenche-lo(a)
Talvez uma Pessoa querida tenha falecido, ou sumido de repente da sua vida, e isso faz você ficar pra baixo
 Nos dias de hoje é comum a pessoa dizer: Hoje eu estou Feliz, e no outro dia chegar com você e dizer, estou triste amigo (a  ) Você acha que é feliz mas toda vez que fica só começa a chorar .Fica triste sem saber o porque...

SE PERGUNTE AGORA: EU SOU FELIZ?(pense a Respeito da sua Conclusão  (5m))

 Então que é essa alegria/felicidade?
Na Bíblia a citações sobre pessoas que MORRERAM por Cristo e foram felizes, (isso não necessariamente quer dizer que você deve morrer por ele pra ser feliz). Aquela era a vontade de Deus pra elas, e  as mesmas entenderam isso,(talvez isso falte pra você e pra mim).
 Na verdade a Bíblia não fala muito sobre felicidade, mas fala muito sobre ALEGRIA,  PAZ , MANSIDÃO, AMOR...Lembre-se que Deus não colocou nada em vão na Bíblia, cada um desses exemplos citados, Deus detalhou e orientou as pessoas daquela época, Paulo foi uma dessas, Foi preso por falar de Jesus Cristo, e em nenhum momento disse que estava triste, desamparado, pelo contrário continuou a servir a Deus até o ultimo dia da sua vida.

Se Você se sente infeliz, descontente com a sua vida, com a fé abalada, está sofrendo, se senti sozinho...
não se preocupe se você não se sentir totalmente preenchido, não fomos feitos para esse mundo. mas Saiba que: Deus está com você, vá até ele, do jeito que você está, ele não te quer perfeito e sim arrependido,
Pergunte a ele o que é ser feliz, como é ser amado, não minta a sua dor pra ele nem esconda através  de um sorriso, pois ele sabe de todas as coisas, e ele criou todas as coisas, inclusive Você

Alegria na tribulação

"Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;
Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência" 
Tiago 1:2-3


"E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho;
De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares" 
Filipenses 1:12-13

        Alguém disse uma vez que o otimista vê a oportunidade em cada calamidade, enquanto o pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade. O apóstulo Paulo é esse tal otimista das calamidades que encontramos na bíblia. Qual era a sua situação quando escreveu esta carta aos Filipenses?

1. Ele estava preso injustamente:

"[..] Estou na prisão por causa de Cristo" (Filipenses 1:13)

2. Recebendo críticas opotunistas:

"Alguns pregam Cristo por inveja e rivalidade... por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou presto" (Filipenses 1:15.17)

3. Aguardava por um julgamento que decidiria sua vida ou morte, seu futuro era incerto:

"Caso continue vivendo no corpo..." (Filipenses 1:22)

        Mas Paulo se manteve firme e não se desanimou pelas injustiças que sobrevinha a ele, mas ele entendia que para os cristãos foi concedido "em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele" (Filipenses 1:29)

        Agora imagine se você estiver diante estas mesmas situações: Você foi preso por estar fazendo o bem, as pessoas nem ao menos reconhecem o seu trabalho mas pelo contrário tentam rebaixá-lo por inveja e ambição, e você nem sabe ao menos se vai estar vivo ou morto no dia seguinte.Você conseguiria glorificar a Deus nestas condições?

        É muito fácil dar glória a Deus quando todas as coisas estão indo bem. É fácil glorificar a Deus enquanto você está ensinando versículos bíblicos que você leu durante anos, é fácil estar no louvor tocando músicas bonitas ou no grupo de coreografia e no fim dizer que "foi pra glória de Deus", é fácil glorificar a Deus fazendo que sabe fazer. Todos querem glorificar a Deus assim! Mas ninguém espera glorificar a Deus perdendo um filho, não há ninguém que prefira glorificar a Deus diante de uma tremenda decepção ou tragédia. Ninguém quer estar na calamidade, ninguém dirá por si: "quero ser infeliz".

        Mas é bom que não estranhemos a ardente prova que vem em nossas vidas (1 Pedro 4:12) para fortalecer a nossa fé. Mas antes, quando ela vier, tenhamos a consciência de que temos a oportunidade de glorificar a Deus na tribulação, e que Deus nunca está tão distante de forma que não possa nos alcançar. Tenhamos a consciência sempre que as coisas que as tragédias sobrevêm a nós é sempre uma oportunidade para que possamos crescer.

Adaptado de "Eu quero ser feliz" - Pr. Clinton

Quero ser feliz

Leitura bíblica:

Isaías 5: 3-12

Versículo chave:

 "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra".

Sl 34.19

Todos nós desejamos ser felizes. Caso você conheça uma só pessoa que declare publicamente que deseja ser infeliz, ela é um caso bem raro. Não é a toa que esta época do ano, todos estão desejando um "Feliz Ano Novo" uns aos outros.

E de muitas formas, partimos em busca da felicidade, mas nem sempre a encontramos verdadeiramente. Nunca planejamos ter uma vida de sacrifícios, lutas incessantes, solidão, falta de amparo e conforto. Estamos sempre querendo viver em harmonia com os nossos amigos, filhos, pais, companheiros e ter uma vida financeira confortável. Mas administrar nossa vida rumo à felicidade sendo sempre perfeitamente justos e corretos requer habilidades perfeitas que, na verdade não possuímos, muitas vezes nos deixa frustrados.

Esta incessante busca pela felicidade mostra com extrema clareza que o ser humano, de modo geral, é infeliz. Até as pessoas que parecem ter alcançado tudo o que este mundo pode oferecer em brilho e glória, certas vezes dão provas de sua infelicidade. O mundo da música e do cinema fala de felicidade, amor e alegria, mas a vida de muitos artistas provam que eles próprios são todos menos felizes.

A verdade é que mesmo inconscientemente, muitas vezes trilhamos o caminho mais longo, tortuoso e difícil para enfrentarmos os obstáculos das nossas vidas para enfim sermos felizes. Esquecemos que existe uma direção certa, e que para segui-la é preciso olharmos para dentro de nós mesmos e tentarmos detectar aonde há aquele espaço vazio que precisa ser preenchido com algo suficientemente poderoso capaz de suprir as nossas deficiências. 

Este 'enchimento' é o amor de Deus, Ele é o caminho, lembram?. Este amor nos pede para aprendermos a não nos preocuparmos com as pequenas coisas que o mundo nos oferece, mas valorizar o que Ele tem nos prometido ao longo dos séculos.

A felicidade que vamos obter caminhando no amor do Pai não é a felicidade de um constante "andar nas nuvens", livre de todos os desconfortos. É a certeza de estarmos abrigados no amor dEle. Faça a leitura bíblica de hoje, veja que mesmo Jesus, o filho de Deus, não é poupado de todos os sofrimentos, mas mantenha sempre em mente: Todo aquele que se tornou propriedade de Jesus não precisa sucumbir quando a dor vem.

Para então darmos um novo significado ao nosso "Feliz Ano Novo", essa semana, trataremos da felicidade. A felicidade de ter a certeza que no meio de todo sofrimento temos o abraço acolhedor de Jesus Cristo, que nEle temos uma esperança viva e que o sofrimento jamais é o fim. A certeza de que, um dia, estaremos com Ele por toda a eternidade. E mais uma ‘Feliz semana’ de devocional para todos nós!

Pecadores Anônimos

"Quem poderá dizer: 'Purifiquei o coração; estou livre do meu pecado?' " 
Provérbios 20:9


"Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." 
1 João 1:8-9



Você acredita no pecado? Porque muitas pessoas não acreditam. O mundo vêm articulando, ao longo dos tempos, teorias e/ou conceitos de modo a se esquivar das culpas produzidas pelos erros humanos. Para a sociologia o homem não tem culpa pois ele é apenas o produto do meio em que vive, a filosofia diz que não se pode dizer o que é certo ou errado, a psicologia seculariza muitos das verdades bíblicas... E assim, em um mundo que não acredita em pecado, como poderá acreditar na necessidade da salvação?
Muito provavelmente temos agido de uma forma que nunca acreditamos no nossos pecados também. Se pecamos, foi culpa daquela dor de barriga, dor de cabeça, culpa do fulano que não colaborou, da fulana que esqueceu; se menti foi culpa daquela pessoa que me colocou nesse problema, se ofendi foi culpa do ciclano que me estressou, se adulterei foi culpa da moça que me seduziu; se pequei... não foi culpa minha, certo? Não. Não existe uma forma de livrar-se dos nossos pecados e erros se não reconhecê-lo e admiti-lo. Assim como o primeiro passo para a recuperação dos alcoólicos anônimos é reconhecer que tem um problema e precisa de ajuda, devemos encarar a realidade de que somos pecadores e começar a nossa recuperação espiritual.
No entanto, assim como os alcóolicos anônimos, não vamos conseguir completar esta recuperação sozinhos. Precisamos da ajuda de Deus, porque só Ele e através de Jesus podemos nos purificar do pecado. O pecado precisa ser identificado, confessado a Deus, e será purificado.  

Davi e Bateseba, uma história sobre consequências.

O melhor lugar para se estar é no centro da vontade de Deus, lembram-se que fazer a vontade Dele é nosso alvo?!?.

Mas e quando vacilamos e a realidade é exatamente o oposto da vontade do Senhor? O próprio Pai nos adverte sobre isso no Gênesis (4:7): “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.

O pecado é um adversário. Ele nos arranca da ‘perfeita vontade de Deus’ e o resultado disso são sentimentos, relacionamentos, e até mesmo vidas destruídas. Um bom exemplo de como o pecado nos afasta dos caminhos do Senhor é a história de Davi;

Davi foi rei de Israel. Um herói de guerra, amado por seu povo, com esposa, filhos, servos fiéis e um grande reinado. Era tão estimado por seu exército, que os homens sob seu comando dariam a própria vida por seu rei. No entanto, após um período de crescimento e fortalecimento, no auge de seu reinado, Davi começou a relaxar, com suas obrigações como guerreiro, sua dedicação ao reino e com sua obediência irrestrita ao Senhor. A Bíblia nos diz que: “Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe [...] porém, Davi ficou em Jerusalém.” (2Sm 11:1).

Davi começava a abrir brechas para o pecado. Ficando em Jerusalém, o rei estava no lugar errado, na hora errada.

“Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa.” (2Sm 11.2.) Quantas vezes ele chegara àquele terraço e nunca vira nada que lhe chamasse a atenção. Mas, naquele dia, ali estava Bateseba se banhando, a linda esposa de Urias, um dos trinta valentes heróis do exército de Davi.

O casal não tinha filhos e morava junto ao palácio de Davi, na confortável capital do Reino. Bateseba era uma mulher muito bonita. Ao se casar com um dos heróis de Davi, ela podia ser vista pelas outras mulheres como uma “felizarda”. Talvez morasse numa linda mansão em Jerusalém. Os despojos de guerra que seu jovem marido, Urias, lhe trazia eram de grande valor. Bateseba possuía jóias, lindos vestidos, perfumes caros e escravas para servi-la. Era uma mulher realizada, na concepção de sua época. 

Mas ela foi vista pelo rei. O rei cegou-se por sua beleza, e perdendo o foco do alvo, os dois desviaram-se para o caminho do pecado.

Naquele momento, Davi não pensou nas consequências de sua atitude. Ele não pensou no pecado contra a santidade de Deus, como o fizera o patriarca José, ao ser tentado. Ele não pensou em sua família. Ele não pensou em Deus.

E Bateseba? Como reagiu, ao ser convidada para ir ao palácio do rei, sem a companhia de seu marido, que estava na guerra? Será que não lhe passou nada pela cabeça a respeito daquele convite? Será que ela não percebeu que estava sendo observada do terraço do palácio real? Por que a Bíblia não relata qualquer palavra de Bateseba alertando o rei Davi sobre o pecado que estava para cometer? O pecado sempre engana e traz um rótulo de felicidade e prazer, mas seu resultado, como a Bíblia nos diz, é amargo, é a morte.

Bateseba escreve o capítulo mais amargo na vida de Davi. Ele enfrentara ursos, leões, gigantes e guerreiros sanguinários nas guerras, mas não estava preparado para enfrentar o inimigo que morava dentro de si mesmo.

Após o adultério, Davi fica sabendo que Bateseba engravidara. Ele manda chamar Urias na batalha e tenta inutilmente fazer com que ele desça à sua casa para estar com a esposa. Ele queria que o filho fosse tido como do casal. O pecado sempre quer encontrar um jeito para tapar o buraco feito. 

Um engano procura outro engano para parecer que está certo. Mas o pecado traz as suas conseqüências trágicas. Urias, em seu forte senso de responsabilidade e patriotismo não foi até sua esposa, pois estava em concentração de guerra.

A alternativa de Davi regularizar sua situação diante da sociedade seria matar Urias com a espada do inimigo. Ele escreveu uma carta para Joabe, seu comandante, ordenando que este colocasse Urias na frente da batalha para que fosse morto. E o plano foi executado. Urias morreu inocentemente. Morreu como herói de guerra. Davi perdeu não somente um grande guerreiro, mas, ao sepultar Urias, ele estava perdendo a sua dignidade real. 

Agora Davi tinha Bateseba, mas perdera a alegria da salvação (Sl 51:12). Perdera a doce comunhão com o Pai Celestial. Perdera a admiração de seus comandados, pois todos sabiam do que fizera. 

E Bateseba? Ela deveria estar vivendo um grande conflito interior. O filho do adultério morreu, com poucos dias de nascido. O julgamento de Deus estava claro sobre eles.

Davi se arrependeu amargamente. Podemos perceber que Bateseba também se arrependeu. Eles confessaram o seu pecado e pediram o perdão do Senhor, mas duas vidas se perderam por causa do adultério cometido. Duas vidas inocentes. Podemos ver aqui que o pecado traz conseqüências irreversíveis.

Esta história deve nos alertar quanto ao resultado do pecado, as consequências de seguirmos o que é mal, por melhor que seja sua aparência. Mas também nos lembra que há perdão para todo coração que sinceramente se arrepende e abandona o pecado. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1:9).

 Deus perdoou e abençoou Bateseba, dando-lhe outros filhos do rei Davi, incluindo Salomão, que fora escolhido para reinar após seu pai.

Mesmo com o presente maravilhoso em nossas vidas que é o coração misericordioso do Pai, devemos ter em mente que nunca vale a pena pecar! Não esqueça de pedir a cada novo dia ao Senhor: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal...” (Mt 6:13).

Adaptado do texto da Pr. Ângela Cintra

Contra a condenação do pecado, temos um Advogado!

O Homem sempre teve dificuldade em lidar com o seu pecado. Racionalizamos. Desculpamo-nos. Cortamos nossa responsabilidade. Tudo menos assumir a nossa miserável condição. Mas, o pecado não tem a ver com sentimentos, sensações, opiniões, ou razões. O fato de sermos pecadores é decretado pelo Único que não possui falhas, nosso Deus santo e perfeito. Somos pecadores não por comparação com nossos irmãos – eles mesmos pecadores como nós – mas, por comparação com Deus. E, nesta posição só podemos concluir uma coisa:

“Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” (Isaías 6:5)

Somos pecadores por natureza, mas não gostamos disso. Odiamos o pecado e por isso muitas vezes tendemos a suavizar nossas ações para dizer a nós mesmos que não estamos tão errados assim. Mas estamos. Não existe pecado pequeno, pecado grande. Existe o pecado. E para combatê-lo apenas o genuíno arrependimento, aquele que nos traz novamente para a convivência com o Pai.

Pare por um momento e examine sua vida, como tem sido sua relação com o pecado?

Tendo feito isso aceite a missão que nos é proposta por João (1Jo 2:1): 

“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”

Colocarmos como alvo não pecar. Só, que sabendo da nossa luta contra a carne, João também nos dá segurança, para aqueles que desejam alcançar vidas fiéis e puras. Ele quer que saibamos que quando pecarmos, o Sacrifício pelos nossos pecados, o Filho de Deus, também é nosso advogado que nos proclama sem pecado por causa do seu sangue! Então, hoje, oremos! Vamos nos aproximar a Cristo. Vamos convidá-lo para entrar no nosso coração cada manhã ao começar o dia. Vamos confiar no poder e graça dele para nos suster e levar até ao fim. Quando fazemos isso e pedimos com fé, confie, Ele cumpre!

O que é pecado?

No Novo Testamento podemos ressaltar as seguintes palavras:

hamartano: não acertar o alvo, atingir alvo errado;

hamartia: transgressão, pecado. Normalmente visto como atos específicos;
     
     Especialmente na literatura paulina, o pecado é observado como uma força em si, que opera no homem e o mantém cativo. Por vezes o pecado é personificado, como em Rm.7.20:

"Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim."

     Segue-se que no Novo Testamento podemos perceber que o pecado é não acertar o alvo correto. Ou seja, não é um ato passivo, mas uma intenção determinada em não se conformar com a Lei preestabelecida. Assim, após observar o uso das palavras, uma definição de pecado pode ser assim esboçada:

“Tudo aquilo que não redunda em, ou contribui para, a Glória de Deus. É um mal orientado contra Deus, que envolve ato, natureza e culpa[1]“. (cf. 1Jo.3.4)

     
     A abrangência do conceito do pecado pode ser observada pelo texto de 1Co.10.31, que diz: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus“. O que se nota neste texto é que mesmo as atividades mais simples, como comer e beber, podem ser maculadas pela presença de motivos ou propósitos distintos ao padrão estabelecido no referido versículo. Ou seja, qualquer atividade que não tenha como motivo primeiro a Glória de Deus, É PECADO! Assim, o pecado pode ser observado como a incapacidade de viver em conformidade com o que Deus espera de nós no que diz respeito a ATO, NATUREZA e a CULPA.


Ato
     Ações que não se conformam com a vontade de Deus; qualquer falta de conformidade ativa com a lei moral de Deus. Essas ações podem ser praticadas ou não, pois segundo Tg.4.17, não fazer o que se deve fazer é pecado. Ou seja, omitir-se de responsabilidades é PECADO. Diante desse fato, qual é a relação entre o cristão e o pecado como Ato?
     Em caso do cristão incorrer na prática do pecado ele pode confessar. Em 1 Jo.1.9, a palavra utilizada é “ovmologe,w” (omologéo), de onde procede nossa palavra HOMOLOGAR. Ou seja, a confissão de pecado nada mais é do que dizer a mesma coisa, ou falar em conformidade, ou conformar-se, ou concordar com o que a  Palavra de Deus diz e reconhecer sua falha em arrependimento. Entretanto, é necessário que cristão não apenas confesse o pecado, mas também deixe o pecado:

"O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia "(Pr.28.13).

     
     Mas, a essa altura é necessário que se diga que a disposição de Deus em perdoar não serve como desculpa, ou estímulo para a prática do pecado


Natureza
     É uma inclinação herdada, dedes Adão, potencialmente presente em todos, para a prática do mal orientado contra Deus.  Essa inclinação herdada é também chamada de “pecaminosidade”, e afeta o homem como um todo. Assim, nesse ponto as motivações são tão perniciosas quanto as ações.
     Mas é importante ressaltar que não atinge apenas o homem como um todo, mas todo homem. Dessa forma, todo ser humano possui de maneira completa esta inclinação. Ou seja, “não é simplesmente que somos pecadores por que pecamos; [mas] pecamos por que somos pecadores[4]“. É o que Paulo afirma em Ef.2.3: “e éramos, por natureza, filhos da ira[5], como também os demais“.


Culpa
     O conceito de culpa nos dias atuais é visto de uma perspectiva incorreta, e por esse motivo leva a uma realidade também erronia sobre essa ela. Após o advento dos estudos de Freud, a culpa passou a ser vista como um sentimento irracional que não merece atenção, pois não prestamos contas a mais ninguém além de nós mesmos e algumas pessoas ao nosso redor. Assim, se ninguém é prejudicado por uma atividade pessoal, não existe motivo para ter culpa.
     Contudo, a perspectiva teológica aborda a questão a partir da isenção de dignidade que o homem sofre diante de Deus. Portanto, culpa é mais que errar, executar algo mau ou sentir-se mal por isso, mas é o resultado da violação original da Lei Moral de Deus, e atinge judicialmente a todos os descendentes de Adão. Assim, a Culpa do Pecado provem do ato rebelde de Adão, e é imposta a todo o qualquer ser humano, de maneira que, esta redunda diretamente em condenação.


Resumo
O Ato é Pessoal  –> Agrava a condenação


A Natureza é Herdada –> Viabiliza a execução do Ato


A Culpa é Imposta –> Gera Condenação


Fonte: http://marceloberti.wordpress.com/2009/02/11/definicao-de-pecado/

Em direção ao alvo

"Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra." João 4:34

        Nossa sociedade entende sobre "motivação" e a sua importância mais do que imaginamos. Basta ver nas novelas quando esta prega que o importante é fazer as coisas com o "coração", ou nos filmes quando o mocinho é sempre o que tem boas intenções. Talvez, ao que parece, falamos sobre as "boas intenções" e fazer as coisas em prol do bem mais do que praticamos. Quem de nós, portanto, pode dizer como Jesus: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou" (João 4:34).
O principal ingrediente para fazer a vontade de Deus é querer fazê-lo. É o primeiro passo em direção ao alvo. A nossa motivação, se certa, é o nosso cão-guia que nos orienta pelo caminho que ainda não conhecemos. Não existe uma maneira de fazer a vontade de Deus, não de forma consciente, se estivermos querendo algo mais que querer agradá-lo, colocá-lo em segundo plano. Erraremos se agirmos como se agradar a Deus fosse consequência e não o objetivo final das nossas atitudes.
Podemos fazer mil coisas boas, mas se nosso coração não estiver correto diante de Deus, muito pouco valerá o que fizemos (1 Coríntios 13:3). Se tivermos a motivação certa e agradável a Deus e obedecermos Sua vontade, sempre vamos estar no caminho certo. Mas nem sempre que fazemos a coisa certa pode significar que estamos fazendo como uma forma de gratidão a Deus. Ele não quer seu corpo ou sua agenda inteira, Ele quer seu coração. Será que, hoje, podemos dizer como Jesus: "A minha comida é fazer a vontade de Deus"? A resposta desta pergunta está aproximando ou afastando você de Deus?
Acredite, Deus não está procurando os melhores filhos pra anunciar a Sua Palavra. Ele não está a procura do mais inteligente, do mais bonito, mais talentoso, o melhor pregador, melhor dos melhores... Ele está a procura de quem quer fazer a Sua vontade. Estes Ele vai escolher, e capacitar para o propósito que Ele tem. Portanto, nunca esquecemos de vigiar nosso corações a fim de repreendê-lo, quando, este sair das trilhas da vontade de Deus. Lembremos sempre de estar com a motivação certa perante Deus. É o passo mais importante para atingir o alvo.                    

A caminho do alvo, determinação!

Versículo chave:

"Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.  Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". 

Fp. 3:12,14.

A vida de Paulo era um prosseguir. Ele estava sempre prosseguindo. Posso ser desencorajado, mas vou prosseguir; posso ser derrotado, mas vou prosseguir; posso sentir-me cansado, mas vou prosseguir; estou sempre fazendo progressos, sempre prosseguindo.

Crescer na Fé, é isso.

Prosseguir sempre demandará determinação. E isso significa, não tirar um instante da mente a seguinte resolução:  “Eu irei para onde devo ir. Eu estarei onde Deus quer que eu esteja e como ele queira que eu esteja”.

A fé é um dom de Deus. Em sua carta aos Romanos (12:3), Paulo alerta: “Pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um”. Concluímos com isso que Deus outorga a cada crente uma medida de fé. Na carta aos Efésios (2:8), ele afirma: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”.

Ora, recebemos uma medida de fé do Pai. Mas isto não deve nos conformar, isto não deve significar que a fé é estática ou que não devemos prosseguir cada vez mais na busca pelo crescimento em Deus, pelo nosso convívio íntimo com Ele. O próprio apóstolo Paulo nos alerta sobre isso em sua 2ª carta aos Tessalonicenses (1:3): “A vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando”. Em 2 Coríntios 10:15, Paulo declara que tinha esperança de que fé daqueles crentes cresceria.

Assim, o propósito de Deus para você pode incluir uma fé muito maior. Este é um alvo que devemos buscar com determinação. Busquemos a nossa Fé a toda intensidade, com todos os meios que a graça de Deus nos tem dado. Sejamos como Paulo e esforcemo-nos “o possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente” em nós (Cl 1:29). 

Lembre-se: Deus não completou a obra em você até que você dê o último suspiro.

Em frente a dificuldades, ou quando parecer difícil crer, seja determinado, e lembre-se que cada dia com Jesus é um novo dia. O que aconteceu ontem, seja bom ou mal, não é o fim. Hoje é um novo dia, desde que Cristo seja o Senhor. Então você poderá dizer cada dia, com determinação: Para o meu alvo, prosseguirei!

Alvo certo

Leitura bíblica:
" Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." 1 Timóteo 6:6-10

Versículo chave:
"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas (necessidades a suprir) vos serão acrescentadas."
Mateus 6:33

        Quantas são as pessoas que se achegam às escrituras (e não a Deus) para obter um benefício individual? Quantas são as igrejas que prometem, curas, milagres, crescimento financeiro, a promoção da prosperidade pessoal e o statos do conforto eterno? A pergunta maior é: o que estamos buscando? Deus é realmente nosso alvo? Ou as coisas que vêm (ou parecem vir) com Ele é que são? Qual o nosso alvo?
Veja, o problema aqui não é a busca em suprir as nossas necessidades básicas como o alimento, roupas, diretos civis etc. Deus mesmo reconhece tais necessidades (Mateus 6:32) Mas o nosso objetivo final, a razão de tudo, o propósito não é o nosso mantimento carnal, mas deve ser o nosso firmamento espiritual. Buscar a Deus, não porque Ele tem a obrigação como Pai de nos sustentar. Mas, como Pai, Ele está pronto, não só prover um sustento para nós; mas de nos ensinar, orientar, repreender, e sobretudo, de nos amar. Nosso alvo, acima de todas as coisas, é conhecê-lo. 
Qualquer coisa que esteja acima de Deus, ou ocupe o lugar de Deus em nossas vidas, deve ser retirado de nossos corações. Se acharmos que o dinheiro pode nos trazer uma segurança maior que Deus pode prover, nosso alvo passa a ser o dinheiro, e logo estaremos passando por cima de outras pessoas a fim de obter mais dinheiro. Se acharmos que a aceitação e aprovação das pessoas ao nosso redor é tudo o que falta em nossa vida, nossas atitudes vão estar voltadas a mostrar a nossa aparência como uma pessoa perfeita que não somos. " [...] e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína [...]" (1 Timóteo 6:9) Tudo o que tomar o lugar de Deus em nossas vidas, de uma forma ou de outra, vai nos destruir. Muitos assim "nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1 Timóteo 6:10).
É preciso olharmos, não diretamente para nossos corações, mas para nossas atitudes e prioridades das nossas vontades. Porque essas sim, denunciam de fato os alvos mal posicionados de nossos corações. Só assim, podemos voltar atrás pela trilha errada que escolhemos, para então começarmos a trilhar os passos certos.   


     

Não deixe o passado lhe impedir de atingir o alvo.

Versículo chave:

Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão.

(Fp. 3:13) 

Você já deve ter ouvido a frase popular "quem vive de passado é museu". 

Porém, por que ainda insistimos em viver o passado? Ficamos relembrando momentos felizes e, principalmente, os tristes, remoendo-nos nas mágoas e arrependendo-nos por termos tomado atitudes erradas. Gostaríamos de voltar ao passado e corrigir, mas isso não é possível. Os mais filosóficos preferem dizer: "Não me arrependo de nada do que fiz". É, o orgulho não os permite.

Na realidade, o importante na caminhada rumo ao Alvo, não é onde você esteve, mas para onde você se dirige. Ninguém pode se lançar às esperanças e conquistas do futuro, se viver no passado. Paulo, ao escrever a carta aos Filipenses do post de segunda-feira, estava determinado a não deixar seu passado impedir o seu futuro.

Paulo tinha coisas das quais queria esquecer? 

Muitas. Lembre-se que antes que ele se tornasse um crente, um apóstolo, ele foi um assassino; ele foi um blasfemador; ele foi um perseguidor da igreja; ele tinha que esquecer as dores do passado; ele sofreu muito, foi combatido, perseguido, naufragado, deserdado pela família, preso, caluniado...

A verdade é que todos nós temos capítulos de nossas vidas que desejamos reescrever. Um psicólogo americano, Dr. Harold Bloomfield, afirma em um artigo científico, que a dor emocional não resolvida pode chegar mesmo a causar várias doenças: “Devemos fazer as pazes com nosso passado porque nossa vida pode literalmente depender disso”.

E como é difícil vivermos somente o presente, não é? Mas este é o desejo de Deus. Ele não quer que vivamos remoendo o passado, Ele deseja que vivamos o presente. Quando Jesus ensinou os discípulos a orar, Ele disse "o pão nosso de cada dia dá-nos hoje" (Mt 6:11). Isto é, Jesus nos ensinou a viver o hoje.

Como então fazer isso? Para superar o passado, você precisa em primeiro lugar olhar para ele de um modo diferente. Reajuste-o. Pergunte: “De que maneira ele me tornou mais forte? O que sei agora que não sabia antes?”

Tire o foco do que você perdeu, veja tudo o que você cresceu, tudo o que ganhou em consequência dos fatos. Em segundo lugar, entenda a diferença entre culpa e vergonha.

Culpa é sentir-se mal pelo que fez, é um sentimento que devemos trabalhar, e a cura para ele vem através de uma das coisas mais bonitas na vida cristã, o perdão. A vergonha é sentir-se mal pelo que você é, e este é um sentimento debilitante, pois nos leva a lutar contra nós mesmos.

Todos temos algo que desejamos mudar em nós, mas lembre-se, quando Deus nos criou, Ele disse que:  “...era muito bom...” (Gn 1:31), portanto comece a se ver como Ele o vê. Isso não quer dizer que você não deva buscar melhorar sempre, mas sim que você deva parar de se punir com os “...e se”. Depois de tropeçar feio e ser levantado por Deus, Davi escreveu: “Feliz é a pessoa cujos pecados são perdoados... a quem o Senhor não considera culpado...” (Sl 32:1-2).

Portanto, ao lembrar de erros do passado pelos quais você se arrepende, perdoe-se. Deus já perdoou você.

Ele vê você através da cruz, portanto, você é “aceito” (Ef 1:6).

Finalmente você passará da dor ao ganho. A cura pode levar tempo, mas não se deixe dominar neste processo pela ira, pelo medo ou pela tristeza.  Elas fazem parte do processo, não há como negar, mas não as adote, não dê a mão para elas, saiba que a todo momento, com o Senhor, você pode seguir em frente, rumo ao Alvo.

Confie que o futuro que Deus tem em mente para você contém muito mais felicidade do que qualquer passado que você possa lembrar, basta não perder seus objetivos para com o Senhor de vista. Rumo ao Alvo, você terá que limpar a gaveta do seu passado e deixar de ser influenciado ou controlado por falhas passadas se quiser prosseguir com Deus.

Mais que pães

Leitura Bíblica:
João 6:25-36


Versículo chave:
"[..] vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes." 
João 6:26

      Isaac Pennington, líder do grupo religioso protestante Quaker, no século 17, declarou: “O Senhor me ensina diariamente a depender dele — não de algo que Ele tenha me dado, mas de Sua própria vida.” As pessoas, em João 6, queriam viver à custa de Jesus, porém não pela mesma razão. Não porque os seus corações eram leais a Ele, mas por serem fiéis ao que achavam que Ele poderia prover-lhes — isto é, alimento e libertação da opressão romana.


      A provisão de Jesus através de pães e peixes era, no entendimento daquelas pessoas, uma confirmação daquilo que Ele poderia lhes oferecer. Jesus sabia que por trás do interesse que tinham nele, estava a esperança de que Ele se tornaria um tipo diferente de rei, por esse motivo, afastou-se de todos (João 6:14-15). No dia seguinte foram procurá-lo e o encontraram, a busca foi bem-sucedida (vv.22,25-26). Assim, continuaram a segui-lo por causa do que achavam que Ele poderia prover-lhes. Todavia Jesus virou o jogo e identificou-se como o Pão da Vida (vv.32-33). O que queriam dele era uma vida melhor, mas Ele lhes disse que veio para oferecer a vida eterna (v.40). Somente aqueles que creem em Jesus podem encontrar a verdadeira satisfação — agora e para sempre.
      Siga a Jesus não apenas porque Ele pode prover os pães, mas porque Ele pode satisfazer a sua fome mais profunda — a busca pela comunhão eterna com Ele.


Pão Diário

Conhecendo o Alvo

TEXTO: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp. 3:12-14).

Paulo escreve esta carta, muitos anos mais tarde quando, na prisão em Roma, em condições subumanas, mas que não puderam tirar o gozo do servo de Deus. A igreja de Filipos amava muito a seu pai na fé, e mostra-lhe muito afeto, enviando-lhe uma carta viva na pessoa de seu representante Epafrodito. Não esqueceu, também, de enviar-lhe algum dinheiro para alguma necessidade temporal. Sem dúvida, uma grande característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só Deus pode, pelo Seu Espírito, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias".

A respeito do capitulo 3 da carta de Felipenses, “ Esquecendo-me das coisas que para trás ficam” (3.13-14). A frase significa olhar do alto. Nosso passado é irrelevante e essas coisas em que certa feita confiamos, precisam se descartadas para que toda nossa energia possa estar concentrada em seguir a Cristo.
Não há quem esteja vendo esta mensagem e lance o olhar ao passado sem que possa dizer que não tem coisas das quais lamentar. A única pessoa que pode dizer que não tem do que se arrepender é alguém que teve uma vida perfeita; e como nenhum de nós teve esta vida, todos têm o que lamentar. Você se lamenta de coisas que fez e não deveria ter feito, e de coisas que não fez mas deveria ter feito. Acredito que há muitas pessoas que trazem em si um grande peso por causa de coisas que fizeram no passado, e a maior lição que podemos e devemos aprender é como sair de onde se encontram e prosseguir para o que está adiante.

Felipenses 3.14 fala sobre o alvo. O alvo é uma experiência completa, presente do conhecimento de Cristo, que é também o prêmio. Há pressa porque Cristo é bastante vasto para que o possamos conhecer perfeitamente. Todavia, quanto mais aprendermos dEle, maior a nossa alegria e recompensa.
Se você crê ou não, os maiores cristãos que já viveram tinham muitas coisas de onde deveriam partir. Tinham coisas de que se envergonhar; cheios de dores de cabeça; cheios de tristezas; cheios de erros; cheios de lamentos, mas Paulo nos ensina como partir de um passado de culpa, frustrações, erros e pesares e mover-se para um futuro que é cheio de glória.
 A partir de Filipenses 3, veremos, durante a semana, algumas coisas que nos ajudarão a prosseguir rumo ao destino final.

A cigarra e a formiga

Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio.
Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR permanecerá 
Provérbios 19:20-21

Quem nunca ouviu a fábula da formiga e da cigarra? A formiga trabalha o ano inteiro armazenando alimento para sobreviver para quando vier o inverno. Por outro lado, a cigarra, tão pouco ficava preocupada com o futuro. Passeava pelo bosque e quando tinha fome apenas apanhava uma folha e comia. Quando um dia a rainha do formigueiro o advertiu:

- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio. 
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou: 
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida! 


Como esta fábula fala ao nosso coração, sobretudo, o que ela fala quando se trata de ouvir a voz de Deus? A verdade é que nada adianta se ouvirmos o que Deus tem pra dizer o que espera de nós se, como a cigarra não ouviu os conselhos da formiga rainha, não seguirmos o caminho que Ele tem pra nós. A voz de Deus é como uma bússola, ela pode nos indicar o melhor caminho e nos orientar quando estamos perdidos, mas ela não pode nos levar até lá, somos nós que temos que caminhar! Ela é uma bússola, um mapa, uma voz! E não uma carruagem, um táxi que você diz: "Motorista, Deus me disse que é por aqui, e por ali, vai seguindo enquanto eu tiro uma soneca e me acorde quando chegar".
Acredite, para um bom viajante, a própria jornada é mais importante do que o destino final. Eu, particularmente, gosto mais de viajar de ônibus do que de avião. Eu posso ver as paisagens de uma forma que não existe de lá de cima. Quando estou no avião, tudo o que vejo é um amontoado de pontinhos coloridos que pouco fazem sentido. Quando estou em terra posso ver o céu, se estou no céu não posso vê-lo. Viajando de ônibus posso ver o dia amanhecer num vermelho escarlate e imagino que nenhum homem no planeta esteja vendo a mesma paisagem. Posso desfrutar de toda essa paisagem que Deus criou.
Da mesma forma, imagino como seria se a minha caminhada com Deus fosse uma viagem de avião e a sua voz fossem as passagens da viagem. Como poderia desfrutar das maravilhas que Deus preparou para mim, se eu simplesmente descartasse a jornada e tivesse apenas o destino final? É na jornada (no meu caminhar orientado por Sua voz) é que aprendemos a confiar em Deus, ou melhor, conhecemos-o pessoalmente! Só quando ouvimos a sua voz e decidimos trilhá-lo (quando há muitos propósitos no nosso coração Provérbios 19:21) é que conhecemos a grandeza do seu Amor. Quem gosta de viajar com amigos, vai entender como a companhia dEle é a melhor parte da jornada.
Entendamos, portanto, que melhor que ouvir a Sua voz é seguí-la. Entendamos que a voz de Deus não é uma via expressa, que obedecer a sua palavra é preferir a companhia da viagem do que a própria viagem. É preferir ser uma formiga sensata.        

Quer ouvir a voz de Deus?

  Ouvir a voz de Deus é certamente umas das maiores crise da vida cristã, não só ouvir mas também obedece-la. Quando nós não ouvimos a voz de Deus estamos a mercê do pecado, andamos por caminhos que não deveríamos ir, sem a segurança de que as nossas decisões não resultarão em conseqüências traumáticas ou em feridas em nossas vidas e nas vidas das pessoas próximas a nós.

  O Evangelho dos dias atuais está tornando o crente cada vez mais inaptos para ouvir a voz de Deus. Fanatismo religioso, crenças, tradições, formulas mágicas que são vomitadas a cerca do evangelho, tentando alcançar maior número de pessoas falando o que elas querem ouvir sobre as bênçãos de Deus, inibindo a percepção sobre o que Deus tem para elas ouvirem. É bem mais fácil a pessoa se interessar a respeito da igreja por causa das bênçãos do que pela procura de Deus. Pode até aceitar a Jesus, mas viverá um evangelho oco, capaz de se salvar do inferno mas incapaz de uma mudança do seu dia-a-dia. Com tudo isso, nem lembramos de orar, muito menos de ler a bíblia.

  Onde fica Deus nisso tudo? O que nos parece é que Deus perdeu espaço para os nossos caprichos, desejos e vontades. Não cultuamos mais a Deus, mas buscamos seus serviços que precisa ser eficiente e imediato. Sempre existirão barreiras para podermos conservar nosso coração puro para ouvir a voz de Deus. Trabalho, vida social, amizades, internet, tudo que nos impede de termos um relacionamento com Deus se torna uma barreira, mas como podemos vencê-las?

  Uma das principais coisas que faltam nos crentes de hoje é a reverencia, nossa geração tem perdido a reverencia por Deus e pelas coisas de Deus, e não vêem a espiritualidade nas coisas simples como ir ajudar nos preparativos do encontrão ou algo do tipo, fazei tudo para Deus. Os crentes de hoje vivem uma crise de identidade, pudemos ver isso quando o pastor Richard fez uma comparação dos crentes do decorrer dos séculos.
  Outro ponto diz respeito aos mandamentos de Deus  e a obedecer a Deus incondicionalmente no meio dessa sociedade egoísta e interesseira. Não obedecemos a Deus na mesma proporção que queremos que Deus nos obedeça, primeiro vemos se tal decisão não afeto nossa “zona de conforto”.Obedecer é uma prova de amor, prove que você ama o Deus a quem diz que serve.
  Devemos também buscar sabedoria do alto, na bíblia diz que o temor do Senhor é o principio da sabedoria. Temor significa reverencia, respeito. Se tivéssemos isso com relação a Deus, muitas atitudes nossas seriam, com certeza, diferentes.
 Um ultimo ponto a ser ressaltado é a questão de se apartar do mal, muitos dos nossos erros são cometidos porque negligenciamos esse ponto. Pelo fato de sermos santos, deveríamos ter mais consciência do que isso significa. Lembrem-se não é o diabo que nos leva pro inferno, é o pecado.

“A teologia contemporânea está contaminada pelo secularismo de pregadores imaturos tornando nossa geração incapaz de ouvir ou até mesmo perceber a voz de Deus nesses dias maus. Fala-se muito mais no diabo do que no Reino de Deus, busca-se as bênçãos de Deus ao invés do Deus da bênção. Corre-se a beira do precipício enquanto os homens se julgam invencíveis à sombra da graça salvadora manifesta em Jesus Cristo. Perdemos o respeito por Deus, brincamos de profeta e abusamos dos fiéis. Minha oração nesses últimos dias têm sido para que Deus não nos julgue segundo os nossos pecados, mas abra nossos ouvidos para ouvirmos a doce e poderosa voz do Pai.”  Profº Wilson Roberto

Ouvindo sobre o caminho a seguir.

Leitura Bíblica:

Salmo 139

Versículo-chave:

"E guiarei os cegos por um caminho que não conhecem; fá-los- ei caminhar por veredas que não têm conhecido; tornarei as trevas em luz perante eles, e aplanados os caminhos escabrosos. Estas coisas lhes farei; e não os desampararei"

Isaías 42:16

"É realmente verdade? Deus guia mesmo seus filhos pela mão? Nunca ouço nada quando peço a Deus uma direção".

É comum ouvir essas frases, muitas vezes vinda de cristãos em nossa comunidade. Algumas vezes temos problemas em ouvir o Espírito Santo quando ele nos fala sobre direções.

Mas não creio que devamos nos fazer as questões acima. Sim, Deus se preocupa com você e te guia, nunca te abandona, onde quer que você vá. A questão é: "Você o ouve?".

Nossa hora devocional deve estar sendo proveitosa para desenvolvermos esse tempo com Deus. Muitas vezes, ele não nos proporciona respostas imediatas sobre nossas vidas, mas nos pede calma, e essa espera já é uma bênção em si mesma, se esperamos na presença do Senhor.

O que quero dizer com isso, é que se você deseja ouvir claramente Deus, permaneça na presença dEle, até que sua incerteza seja removida.

Frequentemente, muita coisa acontece durante este tempo de espera e compreensão. Às vezes, Deus nos trabalha dando respostas que nem esperamos, mudando orgulho para humildade; dúvida em fé e paz; pecado em pureza. O Senhor pode, e é isso que Ele faz.

Devemos entender que o silêncio do Senhor em si é uma resposta. O que devemos ouvir a partir disso é: "Tempo de crescer!". Uma mãe sempre permite que o filho caia algumas vezes e levante-se sozinho enquanto está aprendendo a andar. Se algumas vezes, Deus permite um conflito, pode ser o jeito de nos responder, nos colocando em treinamento.

Você já ficou impaciente com Deus quando Ele o conduziu por uma rota mais longa? Lha levou a uma direção que não era a mais fácil?

Minha sugestão é que você aceite o caminho no qual Ele o colocou.

Pode não parecer a direção mais fácil, mas confie que certamente te levará ao lugar mais bonito.

Alegre-se com o propósito de Deus em sua vida e busque encorajar irmãos insatisfeitos com suas rotas a fazerem o mesmo.

Ouvir a voz do Pai, Ser a voz dEle no mundo.

Leitura Bíblica:

1 Samuel 23

Versículo chave:

Porque a palavra de Deus é vida, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hb 4:12

Quantas vezes buscamos Deus na oração, mas não treinamos nossos sentidos espirituais para escutar a voz d'Ele em resposta?  Essa semana temos acompanhado como reconhecer a voz de Deus, como ouvi-la melhor. Hoje deixamos um desafio a mais!

Precisamos sim, escutar melhor, e mais do que isso precisamos deixar que a voz da Palavra de Deus fale mais alto em nossos corações, e que Deus faça muito barulho no mundo através de nossa vida e nosso testemunho (Entenda por barulho, mudanças e exemplos para o mundo, louvores a todo o momento, não que você necessariamente precise sair gritando qualquer coisa por aí!).

Um bom exemplo disso: Você pode saber muito sobre a Palavra, esforçar-se em ouvir, e até guardá-la muito bem na memória. Mas se na hora de praticar, a voz da incredulidade, do medo, do pecado e tantas outras falarem mais alto, quem escutará Cristo através de você?

Como você anda reagindo quando há a ação do Espírito Santo trazendo a Palavra para os seus dias e seus atos? Na Bíblia, é comum vermos Jesus repetir a frase “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mt 11:15; 13:9; 13:43), se pensarmos que a maioria dos presentes ali, podia literalmente ouvir, por que separar “Quem tem ouvidos para ouvir”?

Simplesmente por que este OUVIR, não se refere apenas a captar uma informação, ter conhecimento. É deixar que a mensagem entre e produza resultados profundos na sua vida. É permitir que a Palavra de Deus viva em você, diante das decisões, das reflexões, e que estando viva em você ecoe por todos os cantos... fazendo o tal barulho que só O Verbo pode fazer neste mundo.

Ouça e busque a Deus em todos os momentos e vivencie nEle todas as respostas que você precisa, seja um repetidor na prática do que você ouve através da Palavra. Faça a Leitura Bíblica do dia e perceba como Davi, apesar de rei e poderoso, buscava sempre a orientação do Pai e a obedecia sem contestação. Reflita um pouco sobre isso hoje. 

Aproveito e deixo para vocês um texto muito interessante sobre ouvir a voz de Deus. Avalie se você tem estado um pouquinho surdo; ouvindo e apenas guardando a Palavra ou escutando-a  e praticando-a... sendo um Megafone de Jesus neste mundo.

 “Era uma vez um homem que ousou falar com Deus.

- Deus, queima a sarça como queimaste para Moisés, e eu obedecerei. Derruba os muros como derrubaste para Josué, e eu lutarei. Acalma as ondas como fizeste na Galiléia, e eu o ouvirei.

Então o homem sentou-se perto da sarça, ao lado do muro, junto ao mar e esperou Deus falar.

E Deus ouviu o homem, portanto respondeu. Deus enviou fogo, não para a sarça, mas para a igreja. 

Deus derrubou uma muro, não de tijolos, mas de pecados. Deus acalmou uma tempestade, não no mar, mas na alma. E Deus esperou a resposta do homem. 

E esperou... E esperou... E esperou.

Mas o homem via sarças, não corações; via tijolos e não vidas; via mares e não almas, então, entendeu que Deus nada fizera.

Por fim, olhou para Deus, e perguntou: Perdeste o poder?

E Deus olhou para ele e disse: Perdeste a audição?”

Como posso reconhecer a voz de Deus?

    Esta pergunta já foi feita por inúmeras pessoas através dos tempos. Samuel ouviu a voz de Deus, mas não a reconheceu até que foi instruído por Eli (I Samuel 3:1-10). Gideão teve uma revelação física de Deus e mesmo assim duvidou do que tinha ouvido, a ponto de pedir um sinal, não uma vez, mas três vezes (Juízes capítulos 6, 17-22, 36-40)! Quando buscamos ouvir a voz de Deus, como podemos saber se é Ele mesmo quem está falando? Em primeiro lugar, temos algo que Gideão e Samuel não tinham: temos a Bíblia completa, a palavra de Deus inspirada para ler, estudar e meditar. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Timóteo 3:16-17). Você tem uma pergunta a respeito de determinado assunto ou uma decisão a tomar em sua vida? Veja o que a Bíblia tem a dizer sobre isto. Deus jamais guiará ou direcionará você de forma oposta ao que Ele ensinou ou prometeu em Sua Palavra (Tito 1:2).
    Em segundo lugar, para ouvirmos a voz de Deus devemos reconhecê-la. Disse Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27). Posso pessoalmente me identificar com este verso, exceto que os animais em questão são bois e vacas. Meu sogro tem um pequeno rancho. Sempre que vamos visitá-lo, posso contar que, pelo menos uma vez por dia, vamos sair com ele para conferir o gado. Meu sogro sai da caminhonete, fala umas poucas palavras mansamente, e logo em seguida a caminhonete está cercada de vacas, que ansiosamente esperam um bocado de feno. Mas se eu, igualmente, abrir a porta do meu lado da caminhonete, haverá gado espalhado de um lado a outro do pasto. Então, qual a diferença? O gado está com meu sogro pelo menos uma vez, e às vezes duas ou três vezes ao dia. Por causa de seus encontros diários com aquele que os alimenta e deles cuida, os animais se sentem confortáveis com ele, e imediatamente reconhecem um estranho entre eles. Se devemos conhecer a voz de Deus, devemos passar tempo com Ele todos os dias.
    Certifique-se de passar tempo proveitoso, todos os dias, em oração, estudo da Bíblia e meditação em Sua Palavra. Quanto mais tempo você passar intimamente com Deus e Sua palavra, mais fácil será reconhecer Sua voz e liderança em sua vida. Os empregados de um banco são treinados para reconhecer falsificações, pois estudam tão de perto as notas verdadeiras que se torna fácil reconhecer uma nota falsa. Devemos estar tão familiarizados com a Palavra de Deus, que saiu de Sua boca, que quando Ele falar a nós ou nos guiar, é claro se tratar de Deus. Deus fala a nós de forma que possamos entender a verdade. Apesar de poder falar e realmente falar audivelmente às pessoas, Ele fala principalmente através de Sua Palavra; mas às vezes através do Espírito Santo a nossas consciências, através de circunstâncias e através de outras pessoas. Ao aplicarmos o que ouvimos às verdades da Escritura, podemos aprender a reconhecer Sua voz.


Fonte: http://www.gotquestions.org/portugues/voz-de-Deus.html

O mundo interior e suas vozes

  Todos nós temos um mundo interior. Nele, muitas coisas acontecem. Cada pessoa, porém, tem um mundo diferente uma da outra. Refiro-me a quem somos interiormente. Quem nos tornamos desde o nascimento até o dia de hoje. Nesse mundo, duas vozes nos levam a construir nossa identidade. Uma: a voz de Deus — ou a voz da consciência, como também a chamo. A outra: a nossa própria voz. A conversa entre essas duas vozes não é uma conversa amistosa, posto que, no final, uma só é a voz que prevalece.

  A voz de Deus nos desafia a sermos melhores a cada dia. Ela nos dá dicas de como lidar com dilemas, problemas, inquietações, dúvidas, angústias, medos etc. Já a nossa voz decide o que faremos. Ela usa do livre-arbítrio para escolher andar ou não pelos caminhos que a primeira determina como sendo caminhos de vida. É ela que obedece ou desobedece a Deus. É ela também que, quando obedece ao testemunho interior do Espírito, nos possibilita receber poder de Deus. E isso gera, em nós, fé e vida.

  A nossa voz, na maioria das vezes, quer tomar a decisão que é contraditória à voz de Deus. Numa decisão, ou é a primeira voz que prevalece (a voz da verdade), ou é a segunda (a nossa própria voz). De forma que acontece uma guerra muito grande em nosso mundo interior.

  Sabendo disso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:18-19). Percebe como o apóstolo sofria com essa guerra interior? Ele sabia o que era certo a ser feito, pois tinha a voz interior da verdade e do bem habitando seu ser. Acabava, entretanto, fazendo o que não era bom. Complicado, não é? Pois é assim que acontece com a gente.

  Cada vez que paramos para olhar nosso mundo interior, conseguimos observar essa luta. De fato, todo ser humano convive com isso. Sabemos, contudo, que crescemos como pessoas uma vez que acatamos à primeira voz. Se obedecermos à voz que, com amor, nos é soada em nosso interior, daremos um passo adiante no processo de humanização e santificação que Deus opera em nós. Assim iremos até que: “... todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:13).

  Pois sabemos que: “... aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”(Filipenses 1:6).

  Existe uma terceira voz, porém preferi não inseri-la neste texto. Refiro-me à voz de Satanás. A influência exercida pela voz do "coisa-ruim" mais a nossa predisposição à rebeldia geram, no final, a mesma coisa — o pecado. Escolhi me ater à voz de Deus e à nossa própria voz, pois acredito nesta verdade: "Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (l João 4:4).

  Sei que receberemos o testemunho da verdade e da vida por parte do Espírito Santo. E esse testemunho é discernido como voz de Deus por aqueles que são habitados pelo Seu Espírito. Cabe a nós, influenciados ou não por Satanás, escolhermos por qual caminho andar.

  Espero que, nesse mundo interior, a nossa voz sempre se submeta à voz de Deus. Dessa forma, teremos vida. E vida em abundância. Sempre!


de:http://salvospeloamor.blogspot.com/2009/08/o-mundo-interior-e-as-duas-vozes.html

De que vale sem amor?

Leitura Bíblica:
Filipenses 2:3-7


Versículos chave:
"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" - Filipenses 2:5

" 'Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes " - Marcos 12:31

          Considerar o que é importante, o bem, para o próximo. Foi isso que Jesus fez, por amor.
Algumas vezes nos prendemos demais ao legalismo, ficamos presos, como se isso realmente existisse, à listinha do "faz - não faz". Coisas como: Não minta, não diga coisas obscenas, seja bonzinho com os outros (não só quando as pessoas estiverem vendo você), trate com hospitalidade, dê dinheiro aos pobres, cuide de quem precisa, seja um exemplo, faça isso, não faça, faça aquilo, não toque, não olhe. Não descartemos a lei sabendo que, de fato, não devemos fazer certas coisas assim como Paulo diz em 1 Coríntios 10.23: " 'Tudo é permitido', mas nem tudo convém. 'Tudo é permitido', mas nem tudo edifica". Então, como posso saber o que posso fazer e o que não posso? 
Primeiro precisamos entender que por trás destas leis existem coisas maiores, na verdade, existem 2 maiores mandamentos que Jesus nos ensina: Primeiro "Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes" (Marcos 12:30-31). Porque estes mandamentos são maiores? Simples. Porque se você simplesmente amar a Deus e ao próximo, saberá o que fazer e o que não fazer. Se nós amarmos uns aos outros de coração, estaremos cumprindo o maior dos mandamentos. E consequentemente, estaríamos buscando o interesse e o bem-estar do outro negando o próprio conforto (se necessário) assim como Cristo fez por nós. 
Nada vale, assim, fazermos todas essas coisas se nossos corações não estiver nelas. 

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá."
1 Coríntios 13:1-3

   
    Esta é, portanto, a maior vontade de Deus, que sejamos parecidos com Jesus, seus imitadores, em graça e ação. A vontade de Deus é que tenhamos o "mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus"(Filipenses 2:5). Toda a lei se resume em amor. O amor é fruto da graça de Deus que "nos amou primeiro" (1 João 4:19), e a ação é o fruto do amor que recebemos de Deus, para que sejamos seus filhos, parecidos com o Pai.  

Preocupação?!? Que tal uma divisão?

Leitura Bíblica:

Mateus 6:25-34

Versículo chave:
 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim” (João 14:1).

O mesmo Deus que nos deixou mandamentos como “Não matarás, não adulterarás” nos disse “Não se turbe”. É uma violação do nosso relacionamento com Deus questionar-lhe a autoridade, e é o que costumamos fazer através da preocupação.

Você já tirou algum benefício de qualquer preocupação, grande ou pequena, que já teve? A preocupação apenas nos tira de nossos focos e nos torna incapazes de fazer propriamente o que deveríamos. Isso por que a palavra “preocupação” vem de um termo que significa ‘dividir’. Quando preocupado, você divide a sua energia! Ao invés de nos preocuparmos tanto com alguns problemas, deveríamos simplesmente confiar no Pai e nos ocuparmos em fazer o bem.

Mas, você pode me dizer que é inevitável se preocupar. Todos nos preocupamos! Eu me preocuparia com uma pessoa que nunca se preocupa. No entanto, ao fazermos isso o problema nos pega de vez, em vez de nós os pegarmos. Se olharmos um pouco para as escrituras, Jesus nos diz algumas vezes “Não vos preocupeis”.

Jesus nunca se mostra receoso ou fechado para ouvir nossos problemas, em vez disso, Ele insiste que não devemos nos amedrontar e sim levar nossos temores a Ele.

Portanto, que tal na próxima preocupação não dividir suas energias e sim dividir seu fardo com Jesus, ou com seus irmãos? 

Aliás, você já notou que a maioria das coisas com as quais nos preocupamos nunca acontecem tão dramaticamente quanto em nossas cabeças? Pense nisso! É oportuno deixar Deus saber de nossas preocupações, conversar com nosso melhor amigo, pois Jesus mesmo garantiu que nEle encontraríamos o descanso para nossas almas. Tente dividir sua angústia com o Senhor, confiar mais e preocupar-se bem menos nas próximas vezes!