segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Uma consciência auxiliadora

Leitura Bíblica
Galatas 6:2-5; Lucas 18:9-14
Versículo chave:
“Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.” 
(Romanos 15:1). 

“Procuro manter minha consciência limpa diante de Deus e dos homens”. (Atos 24:16) 
Onde está nossa consciência enquanto agimos, falamos e estabelecemos relações com os outros? O que houve com o exemplo que deveríamos ser para nossos irmãos, o que temos transmitido a eles com nosso viver? Temos refletido sobre isso? Temos nos permitido ouvir nossa consciência? Percebamos hoje que necessitamos uma profunda limpeza em nossas consciências: “quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!” (Hb 9:14)
Segundo o dicionário, consciência é a “faculdade da razão julgar os próprios atos”, “juiz interior das questões morais”. É a voz interior que nos diz se um ato ou pensamento é certo ou não. A alteração e o controle de nossa conduta pela consciência cristã se dá quando aprendemos que a vontade de Deus é aquela que deve governar nossas vidas.
Todos os dias, o mundo nos pressiona a aceitar e reproduzir normas, comportamentos e palavras usuais. Prega-se prosperidade, sucesso ao invés do poder do nome de Cristo. Esquece-se das conseqüências espirituais do pecado. É em meio a esta batalha diária que devemos estar atentos, a todo momento, à voz de nossa consciência cristã, sobre todas nossas fraquezas e falhas, assumindo, nos arrependendo por nossas transgressões e crescendo junto com o irmão, sem nunca usá-lo como parâmetro de comparação ou julgamento.
A pessoa que não ajuda o irmão caído, normalmente, vê nesta atitude uma oportunidade para se julgar superior. Paulo avisa que tal auto-julgamento comparativo é vão, porque cada um será julgado individualmente de acordo com seu próprio desempenho nos seus deveres: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Coríntios 5:10). 
John Stott em seu livro ‘A Mensagem dos Gálatas’ diz que “A amizade humana, na qual levamos as cargas uns dos outros, faz parte do propósito de Deus para Seu povo”. O orgulho em não admitir fraquezas e a insistência em julgar o irmão não apenas nos priva do conforto dos outros e da real experiência de Igreja, mas também impede-nos de cumprir o ministério que Deus nos chamou a realizar.
Em termos mais gerais, o cristão tem o dever perante Deus de viver bem, conforme as Escrituras e fazer o bem para seus irmãos. O servo de Deus tem responsabilidade de compartilhar "todas as coisas boas" com aquele que se dedica ao ensinamento e à vivência da palavra de Deus (Gálatas 6:6).
Então, que hoje cada um de nós sinta-se desafiado a examinar sua própria consciência antes de julgar e condenar os outros. Consulte a voz de suas próprias fraquezas e permita-se também ser auxiliado. Conheçamos as verdades da Palavra de Deus, trazendo-as para nossa vida, para que a cada dia aprendamos mais e cresçamos em graça e sabedoria!

Fontes:
Igreja Batista Nova Vida (Rio Pardo - RS / http://ibnvriopardo.webnode.com.br)
Levando os fardos - Tempo Devocional (tempodevocional.com)

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