terça-feira, 8 de novembro de 2011

Graça, o favor imerecido

Lucas 18:10-14 "Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado."


"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus." Mateus 5:3




  Você sabe qual a principal diferença entre o fariseu e o publicano citados na leitura de hoje? A diferença entre eles está diretamente ligada com humildade e orgulho. O que exatamente essas coisas tem a ver com o título do post de hoje? Só podemos receber a graça de Deus uma vez que reconhecemos que não somos merecedores dela. Alguém falou uma vez sobre a diferença entre misericórdia e graça: A misericórdia é quando Deus nos poupa de uma punição que merecíamos, não receber o que merecíamos. A graça, por outro lado, é como um presente, algo que Deus nos dá quando não o merecemos.
  A Palavra de Deus diz que a misericórdia do Senhor se renova a cada manhã (Lamentações 3:22-23), a misericórdia cai sobre todos os homens sobre a face da terra, independentemente se são tementes a Deus ou não. Recebemos a misericórdia de Deus desde o dia do nosso nascimento, sem a menor sombra de nossas consciências, não cabe a nós escolher se recebemos ou não. Contudo, a graça de Deus pode, por muitas vezes, ser diferenciado da misericórdia neste ponto. A graça, diferente da misericórdia, pode ser recusada! E a leitura de hoje nos dá uma grande pista, e um alerta, de como este "recusar da graça" acontece. 
  Jesus conta uma parábola entre um fariseu (religioso) e o publicano (considerado, no contexto social da época, como uma "turma" de pecadores). O fariseu, em seu suposto "conversar com Deus", parece mais estar fazendo uma lista de suas boas ações, parece mais estar fazendo uma oração para si mesmo. Por outro lado, o publicano, com humildade, reconheceu seus pecados e foi justificado diante de Deus. Em outras palavras, o publicano, diferentemente do fariseu, não recusou a graça de Deus! O orgulho do fariseu, a sua auto-suficiência, impediu que este recebesse a graça que provém de Deus, um presente imerecido. O orgulho é o inibidor, omissor, é a tela que impede que a graça entre pelas janelas das nossas vidas. 
  Para que possamos crescer na graça, precisamos reconhecer o quanto não merecemos estar na presença de Deus. Precisamos que o orgulho silencie-se e a humildade tome conta de nossos corações, só então podemos reconhecer a graça e deixar que Deus nos ame. 



  O crescimento cristão é como o rabo de um cavalo, quanto maior, mais perto do chão. [ Humildade ] - Autor desconhecido                      

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