Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.
Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte"
1 Pedro 4:12-16
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte"
Mateus 5:13-14
Ouvimos falar de cristãos em países árabes que perderam suas casas e tiveram que se mudar para proteger suas vidas, ouvimos falar de cristãos nas prisões da coréia do norte ( cerca de 50 mil a 70 mil cristãos) que recebem tratamentos ainda mais terríveis que os outros prisioneiros, ouvimos falar em pastores que são executados por se recusarem a negar Jesus como seu Salvador. Ouvimos falar de diversas perseguições, muitas vezes com brutalidade e impiedade, de países distantes, e acabamos por achar e interpretar "perseguição" como uma palavra que não condiz com nossa realidade. Equivocamos ao pensar que, se não estamos sofrendo nenhum tipo de agressão física ou verbal, não estamos sofrendo uma perseguição.
É verdade que, se sofremos perseguição, ela não é feita diretamente e talvez nem intencionalmente. Mas causamos uma série de pensamentos negativos e "pé atrás" ao nos declararmos como cristãos, sobretudo, como cristãos evangélicos, Max Lucado diz que: "o cristão é aquele tipo de pessoa que todo mundo quer ter como vizinho, mas não querem nenhum tipo de relacionamento com ele". Não é verdade que o mundo prega a imagem do cristão como sendo todos hipócritas, intolerantes, preconceituosos, anti-social, e presunçosos donos da verdade? Não são raros os casos em que nossos irmãos são vistos como crianças que acreditam em contos de fadas, como loucos e até pessoas com baixa intelectualidade, como nos tempos de Paulo, quando este diz: "Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos" (1 Coríntio 4:13)
Não é de nossa vontade investigar os motivos característicos do preconceito e perseguição ao cristianismo, e sim, abrirmos os nossos olhos para ver sua presença constante em nosso dia a dia. Somos perseguidos pela mídia, dizem que Deus não existe, que nascemos por acaso e devemos trilhar os nossos caminhos com próprias mãos; somos perseguidos e blasfemados quando nossa fé e esperança é posta em dúvida diante aos ensinamentos dos homens; podemos ser "perseguidos" por nossos amigos, quando nos recusamos a trilhar os mesmos caminho destes.
Uma vez que viemos para sermos sal e luz do mundo, quando somos chamados, não apenas para sermos diferentes, mas também para fazermos a diferença na sociedade que vivemos, é natural pensar que nossa forma de viver cause um desconforto aqui e outro ali. Por este motivo Paulo nos diz: "não estranheis...". Porém, é preciso refletir: Se não sofremos nenhum tipo de perseguição, se não causamos o menor dos "estranhamentos" aos outros, isso pode significar que você não esteja fazendo diferença nenhuma como sal e luz.
Concordo parcialmente,tirando aquela observação que te disse.
ResponderExcluireouoie
Parabéns,orgulho de ti.
Filipe Meireles